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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Ano Internacional da Juventude

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O Ano Internacional da Juventude lançado em 12 de agosto de 2010 continua vigente e só termina em 11 de agosto 2011, sob o tema "Diálogo e Entendimento Mútuo". A iniciativa da ONU tem por objetivo promover os ideais da paz, do respeito pelos direitos humanos e a solidariedade entre gerações, culturas, religiões e civilizações.
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Há mais de 1,2 bilhão de pessoas com idades entre 15 e 24 anos no mundo, representando cerca de 18% da população mundial. O Ano Internacional da Juventude apresenta uma oportunidade para destacar as contribuições que os jovens estão fazendo para a sociedade e para promover sua participação plena e efetiva. Os países em desenvolvimento são o lar de 87% dos jovens que enfrentam dificuldades, como acesso limitado a recursos, saúde, educação, formação, emprego e oportunidades econômicas.
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Em um momento em que o mundo enfrenta múltiplas crises que muitas vezes se sobrepõem, investir e estabelecer parcerias com a juventude é fundamental para encontrar soluções sustentáveis. Ao adotar a resolução 64/134 proclamando o Ano, os Estados-Membros da ONU confirmaram a importância que a comunidade internacional dá à integração das questões relacionadas com a juventude nas agendas de desenvolvimento global, regional e nacional. Para orientar os seus esforços durante o ano, a ONU está se concentrando em três grandes objetivos: (1) aumentar o investimento na juventude, (2) aumentar a participação dos jovens e suas parcerias com eles e (3) aumentar a compreensão intercultural entre os jovens.
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A ONU e os jovens
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Em 1985, a ONU comemorou o primeiro Ano Internacional da Juventude. Em seu décimo aniversário, a Assembleia Geral aprovou o Programa Mundial de Ação para a Juventude, com a criação de um quadro de políticas e diretrizes para a ação nacional e apoio internacional para melhorar a situação dos jovens. Hoje, o Programa Mundial de Ação para a Juventude desempenha grande papel no desenvolvimento da juventude. Centra-se no reforço das capacidades nacionais da juventude e no aumento da qualidade e quantidade de oportunidades de participação disponíveis para eles.
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Jovens e organizações juvenis são incentivados a iniciar e participar de atividades de comemoração do Ano, assinando o informativo on-line da ONU (Youth Flash): www.un.org/youth; fazendo o download de materiais do site oficial http://social.un.org/youthyear e participando da consulta mensal no Facebook.com/UNyouthyear.
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Com tantas demandas conflitantes por recursos escassos, os países muitas vezes não reconhecem plenamente o quão fundamentais os jovens são para as suas economias nacionais, sociedades e democracias – hoje e no futuro – e, consequentemente, fazem poucos investimentos públicos em programas para aproveitar seus recursos produtivos. Um erro a ser corrigido.
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FONTE: http://dialogosdasociedade.blogspot.com
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sexta-feira, 11 de março de 2011

Jovens, Internet e política

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Patrícia Lânes
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As manifestações em curso no Egito nas últimas semanas abrem a possibilidade de uma série de reflexões sobre o uso da Internet e das chamadas NTIC (Novas Tecnologias da Informação e Comunicação) nas mobilizações sociais, sobretudo as de massa, nos nossos dias. Artigo de Felipe Corazza, publicado em 03 de fevereiro de 2011 no site da Carta Capital, engrossa o debate falando do papel desempenhado por esses meios, problematizando o fato de terem sido eles os responsáveis pela adesão massiva da população egípcia às manifestações contra o atual presidente do país, o ditador Hosni Mubarak, há três décadas no poder.
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Alguns jovens egípcios falam que, através das redes sociais da Internet, a mobilização para a ação nas ruas já vinha acontecendo há mais de um ano. Outros, no entanto, têm uma visão diferente e dizem que com ou sem Internet a população estaria nas ruas. No entanto, aliada às novas tecnologias, a Internet vem cumprindo o papel de mostrar as manifestações para o mundo e conseguir novas adesões. Nas palavras do jornalista e blogueiro egípcio Hossam el-Hamalawy, em entrevista ao professor da Universidade da Califórnia Mark LeVine: "A internet desempenha um papel na difusão da palavra e das imagens do que ocorre no terreno. Não utilizamos a internet para nos organizar. A utilizamos para divulgar o que estamos fazendo nas ruas com a esperança de que outros participem da ação."
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A Internet ou as mensagens via celular, Facebook e Twitter jamais poderiam sozinhos ser responsáveis pelo engajamento de milhares de pessoas a determinada causa. No entanto, eventos recentes, dos quais talvez o Egito seja o caso mais evidente e paradigmático, indicam que não é mais possível relegar o uso dessas tecnologias a uma posição coadjuvante quando se trata de causas coletivas. A relação que sempre aparece nesse debate é entre o uso dessas novas tecnologias e suas ferramentas, espaços de articulação política e participação dos(as) jovens.
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Aqueles e aquelas que foram socializados nesses novos meios ainda crianças e adolescentes, uma geração que nasceu junto ou depois de celulares, da Internet e de derivados, têm maior facilidade para conhecer e criar novas possibilidades para seus usos. No entanto, é também muito criticado o uso de tais tecnologias para a publicização da vida privada, que estaria contribuindo para propagar um ethos individualista e consumista. Os meios abrem possibilidades, mas seus usos são orientados pelas ações e idéias disponíveis socialmente.
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Estudo recente realizado por Ibase, Pólis e instituições de pesquisa em seis países da América do Sul, com apoio do IDRC, evidenciou que muitas das manifestações públicas lideradas por jovens na última década tiveram forte vinculação com os meios de comunicação (comerciais e as ditas mídias alternativas) e com as novas tecnologias da informação. Muitas ações dos movimentos pressupõem uma face pública, se fazer ver e ouvir pelo restante da sociedade para mobilizar população e pressionar governos, empresas, etc. E os meios de comunicação têm papel importantíssimo.
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No Chile em 2006, milhares de estudantes secundaristas protagonizaram o que ficou conhecido dentro e fora do país como Revolução dos Pinguins (referência ao uniforme dos estudantes). Eles ocuparam suas escolas por discordar dos encaminhamentos dados pelo governo do país em relação à educação, reivindicando educação pública, gratuita e de qualidade. Além da ocupação física do espaço escolar, a criação de blogs e fotologs das ocupações e do movimento ajudou a dar o caráter nacional e descentralizado da manifestação, mobilizando cerca de 800 mil estudantes em dois meses de norte a sul do país. Entre as demais ações estudadas inicialmente pela pesquisa em questão - Juventude e Integração Sul-americana, Ibase, Pólis, 2008 - muitas se utilizam de blogs, fotologs e fóruns de debates virtuais para mobilizar e organizar suas ações.
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Foi o caso do Fórum de Juventudes do Rio de Janeiro, dos jovens sindicalizados do telemarketing, dos grupos de Hip-Hop Aymara de El Alto (Bolívia), dos coletivos juvenis ligados ao Departamento de Juventude de Concepción (Chile), dos estudantes secundaristas organizados na Fenaes (Paraguai), de grupos articulados na Coordinadora por la Legalización de la Marihuana (Uruguai) ou dos Jóvenes de Pie (Argentina). Em todos esses exemplos, o uso da Internet e das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) se combinam a formas "tradicionais” de militância e essas combinações possíveis também trazem pistas de um jeito próprio dessa geração fazer política, um jeito novo e colaborativo (2.0).
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Talvez um dos exemplos mais contundentes e reveladores seja o do Acampamento Internacional da Juventude (AIJ), organizado durante as edições brasileiras do Fórum Social Mundial (FSM), em especial naquelas que ocorreram em Porto Alegre. Ali, as possibilidades de inventar e praticar novas formas de comunicação e novas maneiras de produzir informação rompiam fronteiras e abriam espaços para o diálogo, hoje cada vez mais cotidiano, entre rádio, televisão, Internet, cinema e produções artísticas das mais variadas. Nesse caso em especial, as experimentações com os meios se aliavam a um debate mais denso sobre auto-gestão e a produção, reprodução e disseminação do que é produzido dentro e fora da rede, do qual o software livre é um ótimo exemplo. Ao analisar as formas de participação social dos jovens, Vital e Novaes apontam que: "No âmbito da participação social de jovens, as novas tecnologias de informação e comunicação se tornam instrumentos úteis para a circulação de informações sobre vários temas e causas e, ao mesmo tempo, alimentam novas bandeiras de luta.
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Recuperando as pistas deixadas pelos últimos acontecimentos do Egito, é possível vislumbrar que as novas tecnologias da informação e da comunicação fazem parte do cotidiano dos(as) jovens, em cada vez maior escala, nos centros e periferias do Brasil e do planeta, sendo "natural” que estejam em seu repertório de sociabilidades e também de lutas e mobilizações. Os jovens não são reféns das tecnologias. Se as formas de sociabilidade foram alternadas a partir da experiência das mudanças tecnológicas, as culturas locais e as formas mais ou menos tradicionais de se fazer política continuam aí. As mobilizações podem acontecer com a ajuda de redes sociais como Orkut, Facebook ou Twitter. No entanto, a ocupação das ruas e espaços públicos ou o fechamento de ruas e estradas continuam gerando a repercussão social e política que tiveram os últimos acontecimentos. E é ótimo que sejam filmados por celulares e difundidos pelo youtube. As implicações políticas e sociais e as mudanças em curso geradas por tais manifestações só estão acontecendo porque o uso das novas tecnologias está sendo, uma vez mais, combinado com a ocupação massiva e permanente de ruas, praças e avenidas!
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De acordo com as conclusões da pesquisa Juventudes Sul-americanas, publicadas no Livro das Juventudes Sul-americanas (Ibase, Pólis, 2010) "(...) se é verdade que esta é a geração da "tecnossociabilidade”, é preciso não minimizar a convivência das novas tecnologias com diferentes agências de socialização, tais como a família, bairro, escola, igrejas. A sociabilidade de determinado segmento juvenil é sempre fruto de diferentes combinações de espaços de socialização. Isso porque o "atual” é composto por uma variedade de arranjos entre tradição e inovação, presentes na vida de diferentes segmentos juvenis. Sem levar em conta esses aspectos, corre-se, mais uma vez, o risco de homogeneizar a juventude. Compreender a existência de diferentes dinâmicas no uso das tecnologias é também uma forma de transpor obstáculos para que as chamadas "minorias ativas” (jovens que participam de grupos, redes e movimentos) se aproximem mais da realidade da maioria da juventude de cada país”. Os últimos acontecimentos protagonizados também por amplos segmentos da juventude egípcia são um bom exemplo disso.
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FONTE: http://www.adital.com.br
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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Assinaram o Pacto e foram eleitos pelo País
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Ainda não é o ideal, mas já foi um avanço. Ao todo, 180 candidatos de 17 partidos políticos e dos 27 estados da federação firmaram o compromisso de lutar pela juventude ao assinaram o Pacto pela Juventude. Foram 78 deputados estaduais, 55 federais, 24 senadores, 21 governadores, um vice-presidente e um presidente. Desse total, 41% foram eleitos, o que representa 74 candidatos.
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A maioria dos signatários são de partidos da base aliada do atual governo: 64 do PT (35%), 53 do PCdoB (29,4%) e 22 do PSB (12,7%). O estado que teve a maior adesão foi São Paulo, com 26 candidatos, seguido pela Bahia, 21, e Santa Catarina, 16. São Paulo, que possui a maior quantidade de candidatos do país, já era esperado na primeira colocação, mas Bahia e Santa Catarina são surpresas na lista.
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Quando comparados os candidatos eleitos, a porcentagem do PT aumenta. O partido elegeu 33 candidatos, o que representa um total de 44,5% do total de signatários. Já o PSB, que tem o terceiro maior número de políticos signatários do Pacto, ocupa a segunda colocação (13 candidatos – 17,5%) quando se leva em conta apenas os eleitos. O PCdoB, segundo colocado no total de assinaturas, cai para terceiro com apenas 10 eleitos de 53 que disputaram (13,5% do total de candidatos eleitos). Das 78 pessoas que pleiteavam uma vaga nas Assembléias Legislativas e assinaram o Pacto, 24 alcançaram a meta – totalizando 30,7%.
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Os jovens terão 23 deputados federais (42% do total de deputados signatários) comprometidos com o Pacto. Os estados que mais elegeu foi São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia – com três parlamentares cada um. Sergipe levou à Câmara dos Deputados os seus dois candidatos que assinaram o pacto. Minas Gerais também emplacou dois políticos signatários do documento. No Rio Grande do Sul, a deputada mais votada assinou o documento. Acre, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rondônia e Santa Catarina elegeram um deputado federal cada.
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Muitos estados tiveram candidatos à governador e senador eleitos. Mais da metade dos signatários ganharam a disputa. Foram 11 governadores (52,4% do total) e 13 senadores (54%). O Ceará e o Amazonas elegeram os dois senadores e o governador. No Distrito Federal e na Bahia, ambos os senadores eleitos assinaram o documento. O governador e o senador mais votado no Espírito Santo também aderiram ao Pacto. Já na disputa pelo governo do Maranhão, os dois principais candidatos firmaram apoio ao Pacto – um deles eleito ainda no primeiro turno. Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraíba e Pernambuco também tiveram governadores comprometidos com a juventude eleitos.
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O Pacto Pela Juventude é um documento que contém 12 propostas voltadas para a população situada na faixa etária entre 15 e 29 anos. O Pacto é uma forma de garantir que os futuros políticos e governantes se comprometam a desenvolver políticas públicas para/com a juventude brasileira. Veja abaixo os compromissos firmados pelos candidatos:
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1 – Criação do Sistema Nacional de Juventude;
2 – Aprovação dos marcos legais da juventude;
3 – Garantir educação de qualidade para os jovens;
4 – Assegurar trabalho descente para a juventude;
5 – Implementar políticas afirmativas;
6 – Promover o acesso à cultura, esporte e lazer;
7 – Garantir saúde integral para a população jovem;
8 – Reduzir a mortalidade juvenil;
9 – Assegurar moradia digna;
10 – Promover o direito à comunicação e informação;
11 – Garantir acesso à terra e permanência no campo;
12 – Fortalecer meios de participação democrática.
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FONTE: http://www.infojovem.org.br
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domingo, 31 de outubro de 2010

Dilma assume compromissos com jovens brasileiros
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O Brasil tem hoje uma população de 52 milhões de pessoas na faixa etária entre 15 e 29 anos, mais de um quarto da população. A elaboração de políticas públicas específicas para esse segmento da sociedade, portanto, não pode ser algo secundário, mas uma necessidade central do Estado Brasileiro. Os jovens não querem mais ser considerados o “futuro do Brasil”, mas sim protagonistas do presente, com cidadania plena.
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Dilma Rousseff sabe disso e já se comprometeu a ampliar os investimentos e as políticas específicas para esse público. “Nós governamos para 190 milhões de brasileiros e não para setores da sociedade. Falam que a juventude é o futuro do país, não pode a juventude é o presente”. “O meu governo será um governo de oportunidades”, resumiu.
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Ao longo do governo Lula, a juventude garantiu conquistas inéditas. A criação da Secretaria Nacional de Juventude e do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) são exemplos de como o governo brasileiro inseriu a atenção aos jovens no centro das prioridades. Essas estruturas articulam políticas, dialogam com a sociedade e reconhecem a importância de ações que atendem aos jovens brasileiros, em todas regiões do País.
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Além disso, o governo promoveu em 2008 a Conferência Nacional de Juventude, fórum que contou com a participação de 400 mil jovens de todo o Brasil para elaboração da Política Nacional de Juventude.Essas ações resultam em políticas concretas que mudam a vida dos jovens brasileiros. Dos mais de 14 milhões de empregos formais, cerca de 80% beneficiaram jovens. O acesso ao ensino de qualidade é outro destaque, com a criação do ProUni e com a expansão e a construção de novas universidades federais e escolas técnicas federais. O acesso à cultura e ao esporte também alcançou níveis nunca vistos no Brasil.
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Essas conquistas são exemplos do papel que a juventude brasileira assumiu nos últimos oito anos. Mas se de um lado os avanços são comemorados, eles criaram um novo patamar. Os jovens brasileiros não aceitam qualquer retrocesso. O desafio a partir de agora é consolidar e ampliar as políticas. É por isso que Dilma assume 13 compromissos com a juventude brasileira, para que o Brasil dos jovens continue avançando.
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13 pontos da juventude para o Brasil seguir mudando
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1 – Garantir ao jovem brasileiro acesso a uma escola de qualidade que combine ensino geral e ensino técnico, aprofundando as políticas de expansão do ensino, com ênfase na ampliação do ensino fundamental integral, na melhoria de qualidade do ensino médio e no fortalecimento da rede de ensino técnico e profissionalizante;
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2 – Aumentar a escolaridade da juventude, implementando políticas com vistas a erradicar o analfabetismo, a combater a evasão e a reduzir a defasagem idade/série;
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3 – Ampliar a oferta de ensino superior público e garantir a qualidade para o ensino superior privado;
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4 – Promover a inclusão digital e tecnológica da juventude no campo e na cidade por meio da ampliação do Plano Nacional de Banda Larga, integrando as demandas de educação e de qualificação profissional;
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5 – Promover a geração de trabalho decente para os(as) jovens, combatendo sua precarização, marginalização e a entrada precoce no mundo do trabalho;
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6 - Fortalecer as políticas de convivência e integração da juventude, no campo e na cidade, com a implementação de mais equipamentos públicos de lazer, esporte e cultura;
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7 – Desenvolver programas para acesso e produção de bens culturais voltados para a juventude tendo os próprios jovens como agentes de sua produção, implementação e gestão;
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8 – Ampliação do acesso dos jovens à rede pública de saúde, contemplando as especificidades desse segmento, por meio de uma política nacional de saúde preventiva e da capacitação de recursos humanos para o trabalho com a juventude;
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9 – Promover a participação da juventude nos programas relacionados aos grandes eventos esportivos, como Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016 e fortalecer a política de esporte nas comunidades por meio da estruturação de espaços públicos, da produção e da distribuição de equipamentos e incentivo aos programas de desenvolvimento esportivo;
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10 – Ampliar e fortalecer as políticas que promovam os Direitos Humanos, o combate à discriminação, a valorização da diversidade, considerando-se a transversalidade com as diversas áreas e políticas governamentais;
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11 Fortalecer as políticas de segurança que incorporem as especificidades da juventude na prevenção, na interação com os operadores de segurança pública e na redução da violência, garantindo ao jovem o seu desenvolvimento saudável e seguro;
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12 – Fortalecer ações específicas para a juventude do campo, combatendo o êxodo rural, garantindo a sucessão da agricultura familiar, valorizando o meio rural como espaço de desenvolvimento e qualidade de vida dos jovens;
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13 – Consolidar institucionalmente as políticas públicas de juventude transformando-as em políticas de Estado, garantindo o fortalecimento da participação popular na elaboração e no controle social das ações e fortalecendo o organismo executor, coordenador e articulador da Política Nacional de Juventude.
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FONTE: http://www.galeradadilma.com.br
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Governo Lula ampliou acesso à universidade
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A educação brasileira está sofrendo um revolução, dando espaço para jovens pobres ingressarem nas universidades e competirem em igual condição no mercado de trabalho, segundo afirmou o presidente Lula na cerimônia de inauguração do campus Suzano do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP).
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Em seu discurso, Lula ressaltou a importância do ProUni para a inserção dos jovens das periferias no ensino superior, permitindo-os ter uma profissão e transformar a condição socioeconômica. “São Paulo é o estado mais rico da federação, tem uma das melhores universidades do Brasil, tem uma educação de excelente qualidade, mas não explica que um estado que completou quase 500 anos só tenha 96 mil alunos estudando em universidades públicas. Mais de 82% estão nas particulares. Daí a importância do ProUni, que já beneficiou 704 mil alunos, permitindo que as crianças pobres façam uma universidade”, afirmou o presidente brasileiro.
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O presidente lembrou que quando assumiu o governo, o orçamento para a educação era de R$ 19 bilhões e que agora está previsto o investimento de R$ 70 bilhões. Lula deixou ainda uma mensagem de estímulo aos jovens ao afirmar que por meio da educação e da escolha de uma profissão é possível transformar a realidade.
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“Nós, os mortais desse País, que sempre fomos tratados como pessoas de segunda categoria, temos o direito de ser engenheiros, médicos, professores. Não pode ser privilégio de alguns, tem que atender as necessidades de todos. E vocês, jovens, não têm espaço para desanimar, vocês precisam olhar para mim como um modelo de vida. Como pode um retirante nordestino se tornar Presidente da República? A palavra mágica é não desistir nunca, é perseverar sempre, é fazer o amanhã ser melhor do que hoje. E para isso a gente precisa estudar e batalhar para dar para nossos filhos mais do que a gente recebeu de nossos pais”, disse.
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O campus Suzano do IFSP iniciou suas atividades em agosto de 2010, com 160 alunos nos cursos de automação industrial e comércio. A unidade conta com cinco blocos, interligados por passarela, construídos em um terreno de 64 mil m² doados pelo município. Foram investidos R$ 5 milhões para a construção do campus.
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FONTE: http://rsdagalera.com.br/?p=329
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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Juventude e respeito: avante JSB!
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Leonardo Pinheiro (*)
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Você é jovem? Essa é uma pergunta simples, porém, difícil de responder e com inúmeras respostas. Nesse sentido, poderíamos recorrer a instrumentos técnicos para afirmar que ser jovem é ter entre 15 e 29 anos. Poderíamos também transcender a frieza dos números para calorosamente compreender que a juventude é um estado de espírito permanente, uma vez que ser jovem é ser ativo, criativo, é ser aberto a novidades, é ser inovador, é desconhecer a palavra impossível e realizar os seus desejos. Portanto, ambas a respostas estão corretas, entretanto, é apenas o início do nosso debate.
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Compreender a juventude é uma tarefa das mais árduas, pois, automaticamente ligamos a noção de juventude com o entendimento de futuro. Ligamos o estudante ao futuro profissional, ligamos o uso da camisinha com um conceito de família saudável, ligamos o meio ambiente conservado à saúde dos nossos descendentes, recordamos que enquanto jovens podemos arriscar para em breve chegarmos ao sucesso. E assim começamos a tomar conhecimento da enorme responsabilidade que a juventude tem para com a sociedade.
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Compreendemos que a juventude é a fase da vida quando o sonho de infância tem a possibilidade de começar a ser realizado; é quando o menino escolhe a profissão; é quando os namorados começam a precisar de maiores esclarecimentos e cuidados de saúde e de educação sexual; é quando a jovem empresária decide abrir o seu negócio; é quando o jovem decide sair da casa dos pais e constituir a sua família; é quando fica claro que ainda é preciso muita luta e trabalho no presente para que um próspero futuro esteja logo ali.
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Dessa forma, evoluímos na nossa resposta à pergunta lá de cima afirmando que somos jovens porque somos uma parcela da população em constante transformação, e que deve ser compreendida como um contingente populacional passível e clamante por políticas públicas específicas, que contribuam de fato para o seu melhor desenvolvimento. E nesse sentido, é preciso compreender juventude como uma área estratégica para o desenvolvimento do Brasil, posto que o seu conceito, como estamos construindo, estende-se além da faixa etária e de um estado de espírito permanente, e hoje consiste em ser também o maior gargalo social deste País.
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Mas para tanto devemos compreender as presentes demandas da juventude. Demandas que se assemelham às necessidades da sociedade em geral. Porém, revelam os números que a população jovem é quem mais sofre com as mazelas do cotidiano de um mundo tão desigual. Pois, estes mesmos números afirmam friamente que é entre os jovens o maior índice de desempregados no Brasil; revelam, ainda, que é da juventude a ingrata constatação de que são os jovens que apresentam o maior índice de homicídios e mortes por causas externas no Brasil; indicam, os números, que dentre a população carcerária no Brasil a sua composição é feita por quase 80% de jovens; mostram que a quantidade de partos precoce no Brasil tem aumentado significativamente; além de outras tristes constatações.
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É bem verdade que os sonhos se realizam com oportunidades e que sempre haverá possibilidade de escolha. Talvez essa seja a maior arte do ser humano: saber escolher. Pois, os obstáculos nos são apresentados a todo o momento, porém, como jovens, afirmamos que hoje as oportunidades encontram-se diminutas e essa grande arte prejudicada, uma vez que escolher no desespero é como não ter a possibilidade de escolha.
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Nesse sentido, chegamos ao entendimento de que podemos responder que somos jovens, sim, porque temos entre 15 e 29 anos; porque somos ativos, criativos, abertos a novidades, inovadores, porque desconhecemos a palavra impossível; porque somos o presente e o futuro; mas também porque nos encontramos no momento das nossas vidas onde, acima de tudo, começamos a definir e a escolher as nossas prioridades enquanto cidadãos, e como prioridade o jovem deve ser tratado dando-lhe oportunidades de fazer sempre as melhores escolhas. Saudações Socialistas!
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(*) Secretário de Políticas Públicas de Juventude da JSB-DF.