quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

João Pessoa, jovem de 424 anos
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A João Pessoa que completou 424 anos no último dia 5 de agosto é uma cidade que sabe guardar bem o seu passado. De tão bem preservar os traços da colonização, tem um dos mais importantes sítios históricos do País. Seu casario colonial, suas igrejas e vielas na parte central – a chamada Cidade Baixa – foram tombados pelo Iphan após análise que levou anos. Circular por esses lugares é fazer uma curiosa viagem ao passado da criação do Brasil.
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Trata-se da terceira mais antiga do País, mas com diferencial importante em relação as demais cidades históricas: o equilíbrio entre a preservação dessa memória histórica e as ações modernizadoras. Ao mesmo tempo em que organiza o cotidiano da vida moderna – construindo avenidas para domar o trânsito, escolas para garantir acesso à educação e equipamentos de saúde para oferecer assistência ao cidadão – também se preocupa em manter o DNA de sua infância urbana representado pelo Centro Histórico quase intacto – e muito invejado País afora.
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Nessa área, obras do gestor municipal garantirão em curto prazo a qualificação da moradia e da atividade comercial, de maneira que o patrimônio hoje tombado permaneça intocado, mas perfeitamente inserido no dia-a-dia da população, seja como produto turístico, como local de moradia ou de trabalho. Nos demais quadrantes, João Pessoa segue seu desenvolvimento. Nos últimos cinco anos, o planejamento de ações lhe deu a tranqüilidade de um crescimento ordenado. Programas e obras focam a necessidade de dotar os bairros de educação, saúde, oportunidade de emprego e acessibilidade.
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Liderança na geração de emprego entre as capitais nordestinas, uma das melhores taxas de crescimento da atenção básica em saúde, bairros que aumentam o índice de qualidade de vida. Essa é a João Pessoa que se despede do ano 2009. Uma cidade que não esquece a idade, mas avança com a euforia da modernidade.
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FONTE: João Pessoa Hoje, n° 48.
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E com esta mensagem sobre nossa terra, a Juventude Socialista Brasileira em João Pessoa (JSB-JP) deseja a todos(as) um Feliz Natal e Próspero Ano Novo, fazendo uma saudação especial aos jovens que desejam e batalham para construir uma sociedade mais justa, produtiva e digna, através das lutas diárias em nossa cidade, estado e no país inteiro. JSB presente, agora e sempre!
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JSB vence novamente! Vaga no Conjuve
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Bertrand Sousa (*)
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A Juventude Socialista Brasileira (JSB) conquistou mais uma vitória no campo político nacional. A partir de março de 2010 até o final de 2011 passa a ocupar uma das vagas no Conselho Nacional de Juventude (Conjuve). A eleição ocorreu no último dia 15 de dezembro, em Brasília-DF, com a disputa de 27 vagas para os Movimentos Juvenis e 13 para as Entidades de Apoio. Concorreram às cadeiras 126 entidades – fato que representou aumento de 25% no número de inscritos em relação à última eleição.
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De acordo com a assessora da Comissão Eleitoral, Luciana Soares, o aumento na participação da sociedade civil no Conjuve é um dos indicadores da consolidação do Conselho na institucionalidade do País. “O Conjuve saiu fortalecido e com maior representatividade nacional e jovem após essa eleição, já que houve um aumento na participação de movimentos juvenis e limite etário para representantes desse segmento”, comemorou.
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Para representar a JSB, assumirá o presidente nacional da organização, Joubert Fonseca. “É de grande importância para a Juventude Socialista Brasileira ocupar este espaço no Conjuve, pois nos consolidamos cada vez mais como força política que vem discutindo a juventude e suas políticas públicas. De modo eficaz, estamos demonstrando o quanto nos fortalecemos perante a sociedade brasileira”, afirmou Joubert.
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O presidente do Conjuve, David Barros, fez um balanço positivo sobre a atuação do órgão nesta última gestão. “O Conselho se fortalece ano a ano como uma entidade de controle público e de construção de uma agenda voltada para a defesa dos jovens”, disse. Barros defendeu como prioridade para os próximos anos a transformação das políticas de juventude em políticas de Estado. “É a única forma de garantirmos que as conquistas sejam mantidas e que não aconteça um retrocesso, sobretudo se houver uma mudança nos rumos governamentais a partir de 2010”, afirmou.
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Segundo David, para a próxima gestão os principais desafios são: criar uma rede nacional de conselhos de juventude, lutar por uma melhoria na capacitação dos profissionais que trabalham com os jovens e reforçar o Conjuve como entidade responsável pelo monitoramento das ações governamentais voltadas para os jovens.
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O Conjuve é composto de 20 cadeiras do poder público e 40 da sociedade civil que, a partir de 2007, passou a ser eleita em assembléia. Puderam se candidatar como representantes da sociedade civil as categorias: Movimentos, Associações ou Organizações da Juventude de atuação Nacional (22 cadeiras), Movimentos, Associações ou Organizações da Juventude de atuação Local (uma cadeira), Fóruns e Redes da Juventude (quatro cadeiras) e Entidades de Apóio às Políticas Públicas de Juventude (13 cadeiras).
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(*) Com informações do Portal da Juventude.
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Nota da JSB sobre o Caso Arruda
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Nós, da Juventude Socialista Brasileira (JSB), vimos a público expressar nosso posicionamento sobre as gravíssimas denuncias de corrupção envolvendo o governo do DF e seus aliados. O inquérito da operação "Caixa de Pandora" em tramitação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) possui acusações contundentes que comprometem o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, o vice-governador, Paulo Octávio, o presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente, além de secretários, e deputados distritais.
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Por isso, defendemos o afastamento imediato de todos os envolvidos a fim de garantir a lisura na apuração dos fatos e a ordem institucional das atividades públicas no Distrito Federal. Entendemos ser imprescindível a abertura imediata de processo de impeachment contra Arruda e Paulo Octávio e de rigorosa investigação dos deputados denunciados, que deverá resultar na cassação dos mandatos de todos os culpados.
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Brasília, 02 de dezembro de 2009.
JUVENTUDE SOCIALISTA BRASILEIRA
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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

PSB-JP aprova pré-candidatura de Ricardo
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O Diretório Municipal do PSB aprovou indicar o nome do prefeito Ricardo Coutinho como pré-candidato ao governo o Estado nas eleições de 2010. A resolução elaborada também contempla a formação de uma Frente Ampla das Oposições, amparada na construção de uma nova hegemonia política para a Paraíba.
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Segundo Ronaldo Barbosa, presidente municipal da legenda, o texto deixou clara a intenção do partido de disputar o pleito com um candidato próprio e com um programa democrático e popular que reafirme a ética, transparência e o compromisso com o interesse público em nosso Estado. “O nome do nosso partido que reúne estas características é o prefeito Ricardo Coutinho, que está realizando uma administração pautada no desenvolvimento econômico, na inclusão social e na implantação de políticas públicas de qualidade. Hoje, nós podemos afirmar que a Prefeitura de João Pessoa é referência para diversas capitais do país e a gestão de Ricardo está entre as mais bem avaliadas pela direção nacional”, declarou Ronaldo Barbosa.
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O presidente municipal do PSB também avaliou que existe um grande sentimento de mudança no Estado e que isto é fruto das conquistas obtidas na administração da Capital. “Em cinco anos, conseguimos ativar a cadeia produtiva da cidade, diminuir o déficit habitacional, reestruturar toda a rede de saúde pública e impulsionar a educação. As pessoas estão vendo a cidade crescer e querem o mesmo para a nossa Paraíba”, completou.
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Além disso, de acordo com Ronaldo Barbosa, pesquisas mostram a preferência de Ricardo Coutinho como a melhor opção para um candidato de oposição ao atual governo, que já anunciou que vai concorrer à reeleição. “O PSB está ciente de que tem proposta e realizações para fazer um contraponto ao que está predominando hoje na Paraíba”.
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FONTE: http://psbpb.blogspot.com
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Jamil Haddad falece aos 83 anos
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Faleceu na madrugada da última sexta-feira (11/12), aos 83 anos, o presidente de Honra do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Jamil Haddad, vítima de infarto. O velório foi realizado na capela dois do Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, com a presença de familiares, amigos e políticos. Político combativo, corajoso e competente, o médico Jamil Haddad foi um dos fundadores do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Criador de programas de elevado alcance social, como a implantação dos medicamentos genéricos.
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Nasceu no Rio de Janeiro, em 1926. Elegeu-se deputado estadual pelo então estado da Guanabara, na coligação formada pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro) e pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro). Quando os militares tomaram o poder e instauraram o bipartidarismo, em fins de 1965, Haddad filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), agremiação partidária de oposição ao regime.
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Reelegeu-se deputado estadual em 1966, mas – no ano seguinte – teve seu mandato cassado e os direitos políticos suspensos por dez anos.Com a reorganização partidária de 1979, participou da fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Em março de 1983 foi escolhido, pelo governador Leonel Brizola, para assumir a Prefeitura do Rio de Janeiro. Dois anos depois, em 1985, participou da reorganização do PSB, tendo sido eleito presidente, no primeiro encontro nacional da agremiação.
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Em 1986, Jamil Haddad assumiu a vaga deixada por Saturnino Braga no Senado. Participou, então, do processo da Constituinte, ocasião em que lutou pela inclusão da reforma agrária, pelo direito de iniciativa popular no processo legislativo e por vários direitos trabalhistas. Grande nacionalista, votou pela proteção da empresa nacional e pela nacionalização das reservas minerais. Foi um dos recordistas na apresentação de emendas aos trabalhos dos parlamentares constituintes, tendo sempre como meta a defesa dos interesses das classes trabalhadoras e da soberania do País.
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No ano de 1990 foi eleito deputado federal, chegando a assumir depois o Ministério da Saúde no Governo Itamar Franco (1992-1995). Sua luta pela universalização do serviço médico gratuito, público e eficiente, pela implantação do Serviço Único de Saúde (SUS), tendo sido o verdadeiro autor do decreto dos medicamentos genéricos.
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Em 2003, já no governo Lula, assumiu a direção geral do INCA, cargo que ocupou durante cinco meses, sendo exonerado por pressões políticas. Jamil Haddad dedicou toda sua vida pública às lutas democráticas em favor dos trabalhadores, contra a ditadura militar e combatendo as desigualdades sociais. Como militante, trabalhou pela reconstrução e afirmação do socialismo no Brasil. Haddad e sua simplicidade vai fazer muita falta na nossa trincheira de luta por uma sociedade mais justa, humana e igualitária. Nos orgulhamos de sua trajetória política e defesa da soberania e do povo brasileiro.
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"Jamil Haddad foi um ícone da política brasileira. Aprendemos com ele a socializar o recurso público através do SUS, um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo. Jamil é um exemplo de boa administração e transparência. Sem dúvidas é uma grande perda para a sociedade, e em especial, para os socialistas.” Alex Nazaré, secretário de Juventude do PSB.
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FONTES: http://jsbceara.blogspot.com
http://jsbpaulista.blogspot.com
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sábado, 5 de dezembro de 2009

JSB no Conselho Estadual de Juventude
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Bertrand Sousa (*)
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A Juventude Socialista Brasileira na Paraíba (JSB-PB) conquistou importante espaço político no último sábado (28/11) junto ao Conselho Estadual de Juventude da Paraíba. Durante a “Plenária para Recomposição do CEJUP”, realizada no auditório da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), quatro integrantes da JSB foram eleitos para suprir vagas de segmentos com vacância.
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O Movimento Estudantil passa a ter entre seus conselheiros os socialistas Railan Teixeira, Gregory Gentle e Cleiton Roberto (suplente); e no Segmento Religioso estamos com Josy Alves (suplente). Os novos integrantes do Conselho tomarão posse na próxima reunião de trabalho, marcada para o dia 11/12 do corrente ano, na sede da Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) – localizada na Av. Epitácio Pessoa, n° 1.457, 3º andar, Bairro dos Estados, em João Pessoa.
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A Plenária foi composta pela palestra “CEJUP: criação, funcionamento e aspectos legais”. Em seguida houve um momento de tensão durante a apresentação e “aprovação” do regulamento, pois duas vagas em vacância no Conselho foram questionadas pelos participantes. Após o almoço e alguns diálogos o evento prosseguiu tranquilamente na parte da tarde, com a exposição ministrada pelo presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), David Barros. Após um breve dabate, ocorreu a eleição dos novos conselheiros e alguns suplentes, encerrando com a apresentação dos relatórios de cada segmento e seus representantes.
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Sobre o CEJUP
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O Conselho Estadual de Juventude da Paraíba (CEJUP), criado pela Lei n° 7.801, de 13 de setembro de 2005, é um órgão colegiado, vinculado à Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer, com atribuição consultiva, de forma a assegurar os direitos dos jovens, bem como promover seu desenvolvimento intelectual e social.
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Entre as principais atribuições do Conselho, temos: formular políticas de apoio à juventude e encaminhá-las ao Poder Executivo Estadual; propor, em parceria com entidades públicas e privadas, diretrizes e ações destinadas aos jovens; apoiar as ações da sociedade civil em defesa dos direitos dos jovens; promover pesquisas, estudos e articular debates, para identificar os principais problemas enfrentados pela juventude; promover campanhas educativas, para atender às demandas da juventude, no que diz respeito à melhoria da qualidade de vida dos jovens; fiscalizar o cumprimento da legislação específica que trata dos direitos dos jovens; fortalecer as iniciativas que visam à criação dos Conselhos Municipais de Juventude.
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(*) Jornalista e Secretário de Comunicação da JSB-JP.
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Direitos Humanos e o debate do tema no Brasil
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João Baptista Herkenhoff (*)
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No Brasil o clima de interesse pela questão dos Direitos Humanos tem crescido muito. Tanto a discussão teórica e geral, sempre importante, quanto a discussão concreta, dirigida à realidade de Estados, Municípios, regiões. A reflexão é oportuna como preparação para celebrar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, em 10 de dezembro próximo.
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As Comissões de Direitos Humanos e órgãos similares multiplicam-se por todo o território nacional: comissões ligadas às OABs, às Igrejas, a Assembléias Legislativas, a Câmaras Municipais, Comissões de origem popular que testemunham o grito da sociedade no sentido da construção de um Brasil mais justo e digno para todos. Em muitos Estados da Federação (São Paulo, Espírito Santo e outros), a partir das Comissões “Justiça e Paz”, que surgiram em plena ditadura militar, por inspiração da Igreja Católica (mas numa abertura ecumênica), quantos frutos e sementes advieram.
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A Carta das Nações Unidas, que criou a ONU, estabeleceu como um dos propósitos desse organismo internacional promover e estimular o respeito aos Direitos Humanos. Em atendimento a esse objetivo, o Conselho Econômico e Social, órgão responsável por esta matéria no seio da ONU, criou a Comissão de Direitos Humanos.
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A Comissão, como sua primeira empreitada, discutiu e votou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, submetida depois à Assembléia Geral. A Assembléia Geral da ONU aprovou e proclamou solenemente a Declaração no dia 10 de dezembro de 1948. O trabalho da ONU, em favor dos Direitos Humanos, não tem sido realizado pelo Conselho de Segurança, um esdrúxulo organismo no qual as nações poderosas têm “poder de veto”, em radical oposição ao princípio da igualdade jurídica das Nações. A igualdade jurídica das nações, postulado da mais profunda radicação ética, foi defendida por Rui Barbosa, na Conferência de Haia, em 1907.
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A luta da ONU pelos Direitos Humanos deve ser creditada a suas agências especializadas e à Assembléia Geral, um organismo democrático onde se assentam, com igualdade, todas as nações. Se a ONU, no que tange a seu papel de guardiã da paz, tem falhado, não se pode deixar de reconhecer seu mérito em outros campos de atuação. É magnífico o trabalho da ONU na educação, na saúde, na defesa e proteção do refugiado, na luta contra a miséria, na busca de preservação do meio ambiente, na construção de uma ideologia da paz.
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O mundo não é tão bom quanto queremos, sob a bandeira da ONU. Mas seguramente seria pior se a ONU não existisse. As forças que lutam pelos Direitos Humanos, pela germinação de uma consciência de paz e tolerância no coração dos povos, pela educação, saúde, meio ambiente, em favor do refugiado, dentro da ONU, não são as mesmas forças que subscrevem a guerra e sustentam políticas opressivas. Estas são contradições presentes nas mais diversas instituições humanas.
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(*) Livre-docente da UFES e magistrado aposentado.
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FONTE: http://zsite.com.br
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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Educação e mídia: instrumentos para mudança
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Bertrand Sousa (*)
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A função de uma mídia socialmente responsável é informar com qualidade e isenção, ajudando a sociedade a conhecer, pensar e agir. A Educação, portanto, é uma característica diretamente relacionada à mídia, ao seu processo constante de veiculação de conteúdos. "Um povo somente pode ser grande se sua escola for boa e, a mídia, livre, plural e responsável."
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No Brasil, devido à forte influência da grande mídia sobre a vida da população, pode-se dizer que os comunicadores muitas vezes atuam como "educadores", na medida em que promovem ou estimulam mudanças no comportamento de nosso povo. Tornam-se formadores de opinião, através do controle sobre a consciência coletiva do País. Neste sentido, devemos exigir que esta função estratégica seja exercida por profissionais devidamente qualificados, com formação superior específica e conscientes sobre a importância do trabalho jornalístico para a sociedade.
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Além disso, a mídia e os profissionais da comunicação podem e devem promover iniciativas em questões educacionais que ultrapassam as fronteiras do Jornalismo, construindo também um cenário positivo de participação das comunidades nas escolas. Consolidar uma atenção qualificada da mídia ao sistema educacional significa reconhecer a Educação como ponto prioritário na agenda de desenvolvimento do País.
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Todo cidadão brasileiro deveria tratar a comunicação como direito humano – e exercê-lo sempre – especialmente no que incide sobre a soberania nacional, a liberdade de expressão, a inclusão social, a diversidade étnico-racial, sexual, cultural, religiosa e de gênero, a convergência tecnológica e a regionalização da produção de conteúdos (educativos, inclusive). Trata-se de um tema que interessa a toda a sociedade brasileira, com forte apelo entre os jovens, inclusive entre os participantes do Movimento Estudantil e outros movimentos sociais.
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Na carta “Declaração de conjuntura: a oportunidade da crise”, divulgada em março deste ano, a JSB contribui para reflexão sobre a mídia e o sistema de comunicações no Brasil, mencionado como único setor de políticas públicas que até hoje não foi debatido nacionalmente, envolvendo a participação da sociedade civil. O texto afirma que:
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Diante desta estratégia de radicalização da democracia, outra necessidade é trazida a tona: a de promover a livre circulação de informações e garantir o direito humano à comunicação, entendida não apenas como audiência, mas como interação, troca de informações. A informação é fundamental para permitir escolhas conscientes por parte dos seres humanos, não há cidadão ou cidadã emancipado/a sem o acesso livre às informações disponíveis e sem a possibilidade de produzir conteúdo, disseminar informações, exercer a comunicação em sua plenitude.
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Portanto, a luta pelo fim do monopólio privado dos meios de comunicação é de cunho estratégico para a democracia. É preciso rever a concentração de poder midiático que se produziu em escala global e que, em nossa região, se aprofundou com o período de exceção experimentado na segunda metade do século passado, onde o monopólio da comunicação foi potencializado como objetivo estratégico para a manutenção do poder ditatorial. Porém, além de combater este monopólio também é necessário investir nas capacidades das pessoas para que cada vez mais se tenha informação sendo produzida por fontes cada vez mais diversas.
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Essa questão da comunicação é fundante para a estratégia de ampliação da participação política das pessoas, especialmente dos jovens. É verdade que este é um momento marcado por uma cultura política que, de tão desconectada da linguagem e dos códigos desta geração e de tão imersa em práticas pragmáticas, despolitizadas e patrimonialistas, afasta cada vez mais o e a jovem dos processos decisórios da sociedade; mas a reversão desse processo é possível e passa pela transparência na política o que depende, fundamentalmente, do fortalecimento da capacidade comunicativa da juventude.
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(*) Jornalista e Secretário de Comunicação da JSB-JP.
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Do socialismo utópico ao científico (parte VII)
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Friedrich Engels
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O avanço para o comunismo constitui um momento crucial na vida de Owen. Enquanto se limitara a atuar só como filantropo, não colhera senão riqueza, aplausos, honra e fama. Era o homem mais popular da Europa Não só os homens de sua classe e posição social, mas também os governantes e os príncipes o escutavam e o aprovavam. No momento, porém, em que formulou suas teorias comunistas, virou-se a página. Eram precisamente três grandes obstáculos os que, segundo ele, se erguiam em seu caminho da reforma social: a propriedade privada, a religião e a forma atual do casamento. E não ignorava ao que se expunha atacando-os: à execração de toda a sociedade oficial e à perda de sua posição social. Mas isso não o deteve em seus ataques implacáveis contra aquelas instituições, e ocorreu o que ele previa.
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Desterrado pela sociedade oficial, ignorado completamente pela imprensa, arruinado por suas fracassadas experiências comunistas na América, às quais sacrificou toda a sua fortuna, dirigiu-se à classe operária, no seio da qual atuou ainda durante trinta anos. Todos os movimentos sociais, todos os progressos reais registrados na Inglaterra em interesse da classe trabalhadora, estão ligados ao nome de Owen. Assim, em 1819, depois de cinco anos de grandes esforços, conseguiu que fosse votada a primeira lei limitando o trabalho da mulher e da criança nas fábricas. Foi ele quem presidiu o primeiro congresso em que as trade-unions de toda a Inglaterra fundiram-se numa grande organização sindical única.
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E foi também ele quem criou – como medidas de transição – para que a sociedade pudesse organizar-se de maneira integralmente comunista, de um lado, as cooperativas de consumo e de produção - que serviram, pelo menos, para demonstrar na prática que o comerciante e o fabricante não são Indispensáveis -, e de outro lado, os mercados operários, estabelecimentos de troca dos produtos do trabalho por meio de bônus de trabalho e cuja unidade é a hora de trabalho produzido; esses estabelecimentos tinham necessariamente que fracassar, mas se antecipam multo aos bancos proudhonianos de troca, diferenciando-se deles somente em que não pretendem ser a panacéia universal para todos os males sociais, mas pura e simplesmente um primeiro passo para uma transformação multo mais radical da sociedade.
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As concepções dos utopistas dominaram durante muito tempo as idéias socialistas do século XIX, e em parte ainda hoje as dominam. Rendiam-lhes homenagens, até a muito pouco tempo, todos os socialistas franceses e Ingleses e a eles se deve também o incipiente comunismo alemão, incluindo Weitling. Para todos eles, o socialismo é a expressão da verdade absoluta, da razão e da justiça, e é bastante revelá-lo para, graças à sua virtude, conquistar o mundo. E, como a verdade absoluta não está sujeita a condições de espaço e de tempo nem ao desenvolvimento histórico da humanidade, só o acaso pode decidir quando e onde essa descoberta se revelará. Acrescente-se a isso que a verdade absoluta, a razão e a justiça variam com os fundadores de cada escola; e como o caráter específico da verdade absoluta, da razão e da justiça está condicionado, por sua vez, em cada um deles, pela Inteligência pessoal, condições de vida, estado de cultura e disciplina mental, resulta que nesse conflito de verdades absolutas a única solução é que elas vão acomodando-se umas às outras.
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E, assim, era inevitável que surgisse uma espécie de socialismo eclético e medíocre, como o que, com efeito, continua imperando ainda nas cabeças da maior parte dos operários socialistas da França e da Inglaterra: uma mistura extraordinariamente variegada e cheia de matizes, compostas de desabafes críticos, princípios econômicos e as imagens sociais do futuro menos discutíveis dos diversos fundadores de seitas, mistura tanto mais fácil de compor quanto mais os ingredientes individuais iam perdendo, na torrente da discussão, os seus contornos sutis e agudos, como as pedras limadas pela corrente de um rio. Para converter o socialismo em ciência era necessário, antes de tudo, situá-lo no terreno da realidade.
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Entretanto, junto à filosofia francesa do século XVIII, e por trás dela, surgira a moderna filosofia alemã, cujo ponto culminante foi Hegel. O principal mérito dessa filosofia é a restauração da dialética, como forma suprema do pensamento. Os antigos filósofos gregos eram todos dialéticos inatos, espontâneos, e a cabeça mais universal de todos eles - Aristóteles - chegara já a estudar as formas mais substanciais do pensamento dialético. Em troca, a nova filosofia, embora tendo um ou outro brilhante defensor da dialética – como por exemplo, Descartes e Spinoza – caía cada vez mais, sob a influência principalmente dos ingleses, na chamada maneira metafísica de pensar, que também dominou quase totalmente entre os franceses do século XVIII, ao menos em suas obras especificamente filosóficas. Fora do campo estritamente filosófico, eles criaram também obras-primas de dialética; como prova, basta citar “O Sobrinho de Rameau”, de Diderot, e o estudo de Rousseau sobre a origem da desigualdade entre os homens.
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(continua...)
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Baile de Fim de Ano do SDS
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A juventude da capital paraibana aguarda com ansiedade por uma das grandes festas de 2009: a quinta edição do "Baile de Fim de Ano do SDS". Organizado por alguns companheiros da JSB pessoense, que formam o grupo SDS (Síndrome do Sistema), o evento consolida-se como maior festa do Hip-Hop nordestino, trazendo atrações de estados vizinhos e valorizando os grupos locais. Entretanto, para esta edição que comemora os cinco anos de sucesso haverá um convidado especial, o paulista Cabal (Time Pró), um dos grandes nomes da atual cena Hip-Hop nacional!
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O Baile deste ano ocorrerá no dia 12/12, no Jangada Clube (Cabo Branco), e também servirá como palco para o lançamento do segundo disco do SDS, "Ocupando Espaço". O grupo vem trabalhando arduamente na produção do álbum e organização do evento, que terá pela segunda vez o "Concurso Garota Cinderela". Completando a lista de atrações, teremos shows de: Gueto a Gueto (RN), DJ Lord Alf, DJ Til Dal, DJ Paulinho Bambata (PE), DJ Tiger (PE), DJ Tom (SP), Warda Arem, OCP, Kbssa e Tribo Ethnos.
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