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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Secretário da JSB confirma apoio a Cartaxo


O secretário estadual da Juventude Socialista Brasileira (JSB), Rômulo Hallysson Oliveira, entrou em contato com o PolíticaPB requerendo um direito de resposta à matéria veiculada nessa quinta-feira (04/10), com o título: “Presidente estadual da JSB desmascara farsa e confirma apoio à Estela”. Rômulo explicou que “não existe farsa” e que o apoio da JSB a candidatura de Luciano Cartaxo (PT) é verídica e está mantida.
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“Estão desconstruindo isso. Essa é uma versão extremamente equivocada dos fatos. O que acontece é que 86 pessoas das 114 que integram o grupo autorizaram esse apoio. A juventude do PSB tem um secretário e abaixo vem presidente, vice, etc. Toda decisão passa pela secretaria e eu, na condição de secretário reafirmo que estamos apoiando a candidatura de Luciano Cartaxo”, explicou Rômulo.
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Segundo ele, estão tentando desqualificar a decisão tomada pelo grupo da Juventude Socialista. “Não tem farsa nenhuma. Estão tentando desqualificar o nosso apoio. Essa decisão foi tomada porque eles não entenderam o valor do diálogo. O diretório municipal tem prerrogativas para tomar essas decisões, tem legitimidade e eles têm que compreender e entender a nossa decisão”, afirmou.
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FONTE: http://www.politicapb.com.br

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Chapa Limpa vence eleição do DCE-UFPB

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A comunidade estudantil da UFPB elegeu na última semana a nova gestão do Diretório Central dos Estudantes (DCE). Com 2.295 votos a “Chapa Limpa” saiu vencedora. Em segundo lugar, ficou a chapa “Cantamos, pois gritar só não basta” com 1.800 votos. A terceira colocada foi a chapa “O novo pede passagem”, com 1.286.
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A Comissão Eleitoral ainda impugnou a chapa “Juntos somos mais” por motivo de fraude. De acordo com a Comissão, formada por representantes de todas as chapas participantes do pleito, uma urna foi encontrada na bolsa do membro indicado pela chapa “Juntos somos mais”, Lucas Pereira - integrante da Juventude Democratas.
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Constatada a fraude eleitoral, a chapa 2 foi impugnada. Apesar da confusão, Cleiton Oliveira, coordenador da chapa “Chapa Limpa” e membro da Juventude Socialista Brasileira (JSB) agradece os estudantes da UFPB pela vitória e ratifica o compromisso em defender os direitos estudantis dentro e fora da UFPB. “Vamos reconstruir o movimento estudantil e defender melhorias para os estudantes da Universidade Federal da Paraíba”, disse Cleiton.
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Cleiton ainda afirma que a nova diretoria do DCE irá tomar posse em alguns dias e já programa a realização de uma campanha pela abertura de mais um Restaurante Universitário (RU), pelo cumprimento do direito à meia-entrada em estabelecimentos culturais e pela implantação de conexão wi-fi livre em toda a UFPB.
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quarta-feira, 23 de março de 2011

Reforma política: voto facultativo

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Marcos Coimbra (*)
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Na pauta da comissão Especial do Senado que trata da reforma política, uma das propostas é adotar o voto facultativo. Depois de quase 80 anos de voto compulsório, estabelecido pelo Código Eleitoral de 1932, a mudança ganha adeptos. Apesar disso, ao que parece, o tema ainda divide os senadores, assim como faz com a sociedade. Dos vários pontos que estão sendo discutidos no parlamento, nenhum é tão polêmico.
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As pesquisas feitas nos últimos anos mostram que há maiorias claras em favor de algumas ideias (como a fidelidade partidária e a reeleição) e contrárias a outras (como o financiamento público de campanhas e o voto em lista fechada). No tocante à obrigatoriedade do voto, contudo, a proporção dos que querem mantê-la é igual à dos que preferem que acabe. Se dependesse da opinião dos cidadãos comuns, teríamos um impasse.
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Existem razões para defender as duas opções, embora a quase totalidade das democracias avançadas atuais tenham o voto apenas como direito e não como dever. O debate entre críticos e defensores do modelo já dura anos, sem que qualquer lado possa se dizer vitorioso. No cerne, a principal diferença está na avaliação de quando convém a um país como o nosso abrir mão da obrigatoriedade e avançar em direção ao voto facultativo. Quem concorda com nossa tradição entende que ainda é cedo. Quem quer alterá-la acha que já estamos preparados.
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Quando perguntadas, nas pesquisas, sobre como se comportariam se o voto não fosse compulsório, uma boa proporção das pessoas afirma que continuariam a votar. Em uma feita pelo Vox Populi nas vésperas da eleição de 2010, por exemplo, 74% dos entrevistados disseram que votariam mesmo se o voto fosse facultativo. Fora do ambiente eleitoral, as respostas costumam ser menos enfáticas. Em uma pesquisa anterior do Vox, a pergunta oferecia três opções ao entrevistado: se votaria sempre, se votaria dependendo da eleição ou se não votaria, caso não houvesse a obrigação.
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Os resultados indicam que, se o voto fosse opcional, existiriam, no Brasil, dois tipos de eleitor (cada um com perto de 35% a 37% do eleitorado) e um grupo de não eleitores - com os restantes 30% ou um pouco menos). Poderíamos chamar os primeiros de eleitores regulares, que votariam em qualquer situação. Os segundos, de eleitores ocasionais, que votariam apenas quando se sentissem motivados. Os terceiros seriam as pessoas que tenderiam a nunca votar. Levando essas proporções ao pé da letra, a expectativa seria a de que, nas eleições reais, o número de votantes ficasse abaixo de dois terços do eleitorado (pois o terço final seria formado pelos não eleitores), mas não inferior a um terço (pois os eleitores regulares garantiriam esse mínimo). Entre os dois, as taxas de comparecimento poderiam variar, em alguns casos ficando aquém, mas, na maior parte das vezes, indo além dos 50%.
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Ao olhar nossas eleições presidenciais modernas, vemos resultados coerentes com essa hipótese. Em 1989, pelo inusitado, tivemos a única em que os não eleitores foram bem menos que o esperado e o total de votantes chegou a 81%. Em 1994, os votantes caíram para 66% e, em 1998, para 63% do eleitorado, o que indica quão desmobilizadoras foram as eleições dominadas pelo Plano Real. Em 2002 e 2006, a proporção de votantes voltou a subir, para perto dos 75%. Agora em 2010, continuamos nesse patamar. O que isso sugere é que, apesar da obrigatoriedade formal, o eleitorado brasileiro se comporta de maneira semelhante ao que declara que faria se o voto fosse facultativo. Ou seja, o fato de o voto ser obrigatório não implica nem que todos queiram votar nem que votem.
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Note-se que, caso fossem considerados os números de outras eleições, como as municipais e legislativas, teríamos, em muitas situações, distâncias ainda maiores entre eleitores e votantes – entre os que estão obrigados a votar e os que votam. Em alguns estados do Nordeste, nas eleições para a Câmara dos Deputados, não são raros exemplos em que o total de votos nominais fica abaixo da metade da população apta a votar.
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Ganha-se alguma coisa ao se oficializar o que existe? Tornando legal aquilo que a sociedade faz na prática? É provável que sim, assim como é provável que pouco perderíamos se abandonássemos o voto compulsório. O risco de os coronéis do interior obrigarem as pessoas a ir votar (ou a deixar de fazê-lo) é real, mas afeta um pedaço cada vez menor do País, em eleições cada vez menos importantes. A adoção do voto facultativo - especialmente se vier acompanhada da desobrigação do registro, permitindo que o eleitor exerça seu direito de voto quando quiser e livre de burocracias - pode aprofundar a democracia brasileira.
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(*) Sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi.
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FONTE: http://www.cartacapital.com.br
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sábado, 15 de janeiro de 2011

Brasil à la Roussef

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Elisabeth Carvalho (*)
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Passado o vendaval da mais agressiva campanha eleitoral do Brasil pós-ditadura militar — mas ainda assim incapaz de desviar a nação dos trilhos de um projeto que vai agora inaugurando sua terceira etapa — é possível antever o caminho traçado pela primeira mulher escolhida por quase 60% dos 190 milhões de brasileiros para governar seu país.
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Mais importantes que o fato de Dilma Roussef se tornar a primeira mulher presidente de um País em grande parte conservador e machista são as qualidades da presidente. Sementes de boa cepa, resistentes à seca e às tempestades, elas se desenvolveram num solo dizimado pela idéia de que não passava de uma “invenção política” do presidente Lula. Cresceram teimosamente a cada golpe desfechado pelo jogo desleal de uma oposição disposta a reconquistar a qualquer preço o poder. Terminaram por vicejar frondosamente, a ponto de derrubar o mito com que geralmente se procura desclassificar as eleições presidenciais brasileiras — travadas entre os “dois Brasis” que coexistem num país de proporções continentais, com um eleitorado dividido em “segmentos” de classe. Dilma seria, segundo tal ponto de vista, a candidata dos pobres e analfabetos de regiões atrasadas, derrotada nos estados “modernos” dos ricos e educados.
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Dilma venceu no conjunto do Brasil, e em todas as classes sociais, pela franqueza, coragem e sentido pragmático com que colocou na boca de cena da política brasileira a competente executiva dos bastidores dos oito anos do governo Lula e sua extraordinária familiaridade com os grandes problemas e a complexidade do Brasil. Por maior que tenha sido o empenho dos grandes meios de comunicação, e por milhões que tenham sido as mensagens apócrifas que se espalharam como vírus pela internet nos últimos meses, Dilma desconstruiu, uma a uma, as falsas personagens com que tentaram manchar sua candidatura.
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Além de “criatura” de Lula, ela foi a “terrorista de alta periculosidade” que iria levar o Brasil a uma sangrenta luta armada; foi a doente em estado terminal que morreria ao assumir, deixando o governo para seu vice Michel Temer, fruto da coalizão com o velho PMDB, que a esquerda não consegue engolir. Foi também a mulher “libertina”, que viveu relações fora do casamento e que provavelmente teria se tornado lésbica (como explicar o fato de se candidatar à presidência sem um marido, senão através de uma possível atração por outras mulheres?); e, na versão da casta candidata a primeira-dama de seu adversário José Serra, tornou-se até mesmo uma potencial “assassina de criancinhas” por ter considerado a gravíssima questão do aborto no Brasil um caso de saúde pública.
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Foi esta a mulher que, em seu primeiro pronunciamento como presidente eleita, cercada por correligionários do Partido dos Trabalhadores, leu, durante 25 minutos, (Lula falaria de improviso, provavelmente) o discurso com que carimbou cada uma de suas promessas de campanha, e que em última instância podem ser traduzidas num mesmo e único esforço: o de manter e ampliar um projeto político visando a redistribuição de renda, sem que isso implique num processo de radicalização ou estimule uma polarização na sociedade brasileira.
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De um lado, Dilma passou a borracha na tinta ainda fresca dos jornais que conspiraram abertamente contra ela e fez o elogio e a defesa intransigente da liberdade de imprensa. Estendeu à mão à oposição, comprometendo-se com uma proposta de pacificação e diálogo e, para surpresa de todos, chegou a citar nominalmente o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como um político de quem guarda “as melhores impressões”. Do outro lado, deixou claro que não haverá ajuste fiscal às custas do social: ao contrário da Europa, onde os governos estão dilapidando o Estado do Bem Estar, o Brasil à la Roussef vai gastar mais ainda que o de Lula nos programas sociais, nos serviços essenciais e dos investimentos em infraestrutura. Ela sabe que o Brasil jamais será um país desenvolvido enquanto houver brasileiros com fome, famílias morando nas ruas e crianças abandonadas à sua própria sorte.
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Em tempos de crise como a que o mundo se encontra mergulhado, este Brasil seguirá estimulando seu mercado interno e sua poupança. Vai aprovar um fundo social para investimentos na educação com os recursos do pré-sal e no modelo de partilha na exploração do petróleo. E vai manter inalteradas as diretrizes da política externa dos últimos anos, principalmente no que toca ao fortalecimento das relações Sul-Sul, especialmente com a América Latina — ao mesmo tempo que deve bater mais fortemente na luta contra o protecionismo dos países ricos e contra a guerra cambial.
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Com estes elementos, é possível entender Dilma Roussef pela lógica de consolidação de uma novíssima social democracia brasileira, ou pelo espírito revigorado de uma esquerda da qual os países centrais foram sistematicamente se afastando a partir dos anos 70, até abandoná-lo definitivamente com a adesão incondicional aos princípios neoliberais globalitários dos anos 90. Dilma terá mais facilidades neste processo de consolidação: os dez partidos da base governista, liderados pelo PT, conquistam pela primeira vez ampla maioria no Congresso Nacional e governar, aparentemente, vai ficar mais fácil. Ao mesmo tempo, o Brasil sombrio e subterrâneo que emergiu do ódio e da polarização que alimentaram a campanha presidencial deste ano deu provas da resistência de sua sobrevida. Foi possível sentir no ar, o tempo todo, o desconforto anti-igualitário de uma classe média temerosa de perder seus privilégios diante do novo contingente de brasileiros que chega enfim a seu patamar.
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Não é a primeira vez que isto acontece: foi assim nos momentos críticos que antecederam a morte trágica de Getúlio Vargas em 1954; na resistência à posse de Juscelino Kubitschek, em 1955; na manobra constitucionalista que evitou que o vice de Jânio Quadros, Jango Goulart, o substituísse depois de sua renúncia, e na desconstrução da liderança de Goulart como presidente, que culminou com o golpe militar que o depôs de 1964. As garras afiadas deste Brasil sombrio voltaram a se retrair, mas a campanha para 2014 já começou. Como Lula, o primeiro operário a chegar à presidência, Dilma, a primeira mulher, não pode errar. Oxalá suas qualidades a levem a impor sua própria marca nos próximos quatro anos, de importância fundamental para o futuro do Brasil e de toda a América do Sul.
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(*) Jornalista e apresentadora de TV.
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FONTE: http://www.outraspalavras.net
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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

PSB: uma nova força à esquerda
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Rodrigo Martins
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Com seis governadores eleitos, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) emerge nestas eleições como nova força. O partido sai da disputa com o segundo maior número de governos estaduais, ao lado do PMDB e atrás apenas do PSDB- (com sete). No Senado, elegeu três parlamentares, um a mais do que a composição atual. É a legenda que mais cresceu proporcionalmente na Câmara (26%), aumentou a sua bancada de 27 para 34 deputados. Em expansão, a sigla ameaça o poder de partidos como o DEM, que chegou a ter cem representantes em 1998 (com o nome PFL).
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Ainda é, no Congresso, um partido médio, com a sétima maior bancada. Mas com o peso dos governos estaduais deve tornar-se cada vez mais relevante nas articulações políticas, um cenário bem diferente de oito anos atrás, quando lutava para sobreviver à extinta cláusula de barreira, que exigia das legendas ao menos 5% dos votos para garantir representação na Câmara. Para analistas, o ex-partido modesto tem chances, inclusive, de participar de um projeto de poder alternativo ao PT em 2014.
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Na avaliação do senador Renato Casagrande, governador eleito pelo Espírito Santo com 82,3% dos votos, o êxito do partido deve-se a dois fatores. Primeiro, à aliança nacional em torno da candidatura de Dilma Rousseff, que permitiu ao PSB fechar pactos importantes nos estados. Segundo, à boa avaliação dos governos de Cid Gomes, reeleito no Ceará com 62,3% dos votos, e Eduardo Campos, que ficará mais quatro anos à frente de Pernambuco, após obter a votação recorde de 82,8%. "Estas eleições mostraram que o PSB não tem medo de governar e mostrar resultados", afirma Casagrande. "Qualquer partido, para crescer, precisa consolidar seu nome nacionalmente e garantir uma boa representação na Câmara. Entendo, no entanto, que fizemos uma boa escolha ao deixar de lançar um nome na corrida presidencial e garantir apoio nos estados."
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Trata-se de uma aposta bem diferente da feita pelo PSB em 2002, quando lançou a candidatura do ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, à Presidência da República, em vez de participar da coligação que elegeu Lula. O partido havia aberto as portas a Garotinho dois anos antes, quando o político abandonou o PDT após entrar em choque com Leonel Brizola. O novo quadro ficou em terceiro lugar na corrida presidencial. Ajudou a eleger a mulher, Rosinha Garotinho, ao governo do Rio, e o PSB a superar a cláusula de barreira com a eleição de 22 deputados. No ano seguinte, trocaria o PSB pelo PMDB, levando consigo 12 parlamentares.
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Desde o início, importantes nomes do partido mostraram-se refratários ao ingresso de Garotinho no PSB. "De fato, ele não tinha o menor vínculo de identidade com o partido. O PSB perdeu a chance de se aliar à candidatura Lula já no primeiro turno. Se o fizesse, talvez o presidente não precisasse de um leque de alianças tão largo e hetereogêneo, que veio, no futuro, a lhe causar problemas e que impediu o Brasil de avançar mais", avalia a deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP).
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Um dos principais ideólogos do partido, Roberto Amaral, vice-presidente do PSB e ministro de Ciência e Tecnologia no primeiro mandato de Lula, avalia que o episódio não deixou marcas negativas. "O PSB não apoiou Sarney, Collor, Itamar Franco nem FHC. Mesmo quando lançamos a candidatura Garotinho, apoiamos Lula no segundo turno. Nossos ideiais continuam os mesmos", afirma. De acordo com ele, um dos principais desafios do partido, agora, é garantir uma maior inserção do partido no Sudeste." Somos muito fortes no Nordeste. As reeleições de Cid Gomes e Eduardo Campos comprovam isso. A expressiva votação de Casagrande no Espírito Santo nos dá um alento, mas a verdade é que ainda não tivemos êxito no que chamo de 'Triângulo das Bermudas': São Paulo, Minas e Rio de Janeiro."
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Amaral insiste que o PSB deve caminhar na articulação de um bloco de esquerda na Câmara, capaz de dar apoio, mas também pautar as políticas públicas. "Se apoiamos Lula e Dilma, é porque vimos pontos de convergência. Só que o PSB também tem um projeto." Quanto às especulações em torno de uma possível aproximação com Aécio, mostra-se reticente. "Você fala em nomes, Cid Gomes, Eduardo Campos… Eu falo em partido. Além disso, não vejo tanta diferença entre Aécio e Serra. Não vejo essa 'oposição progressista' ou menos raivosa de que tanto falam."
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De acordo com o cientista político Leo-nardo Avritzer, pós-doutor pelo Massachusetts Institute Of Technology (MIT, dos Estados Unidos) e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a aposta numa nova oposição capitaneada por Aécio e líderes do PSB é bastante factível. "Se o PSDB aprender a lição das urnas, o centro do partido deverá se deslocar de São Paulo para Minas. E, dada a proximidade de Aécio com Eduardo Campos e Ciro Gomes – por tabela com o irmão Cid Gomes –, não é delírio imaginar que desse grupo surja o adversário do PT em 2014."
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FONTE: Revista Carta Capital.
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Assinaram o Pacto e foram eleitos pelo País
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Ainda não é o ideal, mas já foi um avanço. Ao todo, 180 candidatos de 17 partidos políticos e dos 27 estados da federação firmaram o compromisso de lutar pela juventude ao assinaram o Pacto pela Juventude. Foram 78 deputados estaduais, 55 federais, 24 senadores, 21 governadores, um vice-presidente e um presidente. Desse total, 41% foram eleitos, o que representa 74 candidatos.
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A maioria dos signatários são de partidos da base aliada do atual governo: 64 do PT (35%), 53 do PCdoB (29,4%) e 22 do PSB (12,7%). O estado que teve a maior adesão foi São Paulo, com 26 candidatos, seguido pela Bahia, 21, e Santa Catarina, 16. São Paulo, que possui a maior quantidade de candidatos do país, já era esperado na primeira colocação, mas Bahia e Santa Catarina são surpresas na lista.
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Quando comparados os candidatos eleitos, a porcentagem do PT aumenta. O partido elegeu 33 candidatos, o que representa um total de 44,5% do total de signatários. Já o PSB, que tem o terceiro maior número de políticos signatários do Pacto, ocupa a segunda colocação (13 candidatos – 17,5%) quando se leva em conta apenas os eleitos. O PCdoB, segundo colocado no total de assinaturas, cai para terceiro com apenas 10 eleitos de 53 que disputaram (13,5% do total de candidatos eleitos). Das 78 pessoas que pleiteavam uma vaga nas Assembléias Legislativas e assinaram o Pacto, 24 alcançaram a meta – totalizando 30,7%.
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Os jovens terão 23 deputados federais (42% do total de deputados signatários) comprometidos com o Pacto. Os estados que mais elegeu foi São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia – com três parlamentares cada um. Sergipe levou à Câmara dos Deputados os seus dois candidatos que assinaram o pacto. Minas Gerais também emplacou dois políticos signatários do documento. No Rio Grande do Sul, a deputada mais votada assinou o documento. Acre, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rondônia e Santa Catarina elegeram um deputado federal cada.
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Muitos estados tiveram candidatos à governador e senador eleitos. Mais da metade dos signatários ganharam a disputa. Foram 11 governadores (52,4% do total) e 13 senadores (54%). O Ceará e o Amazonas elegeram os dois senadores e o governador. No Distrito Federal e na Bahia, ambos os senadores eleitos assinaram o documento. O governador e o senador mais votado no Espírito Santo também aderiram ao Pacto. Já na disputa pelo governo do Maranhão, os dois principais candidatos firmaram apoio ao Pacto – um deles eleito ainda no primeiro turno. Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraíba e Pernambuco também tiveram governadores comprometidos com a juventude eleitos.
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O Pacto Pela Juventude é um documento que contém 12 propostas voltadas para a população situada na faixa etária entre 15 e 29 anos. O Pacto é uma forma de garantir que os futuros políticos e governantes se comprometam a desenvolver políticas públicas para/com a juventude brasileira. Veja abaixo os compromissos firmados pelos candidatos:
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1 – Criação do Sistema Nacional de Juventude;
2 – Aprovação dos marcos legais da juventude;
3 – Garantir educação de qualidade para os jovens;
4 – Assegurar trabalho descente para a juventude;
5 – Implementar políticas afirmativas;
6 – Promover o acesso à cultura, esporte e lazer;
7 – Garantir saúde integral para a população jovem;
8 – Reduzir a mortalidade juvenil;
9 – Assegurar moradia digna;
10 – Promover o direito à comunicação e informação;
11 – Garantir acesso à terra e permanência no campo;
12 – Fortalecer meios de participação democrática.
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FONTE: http://www.infojovem.org.br
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Dilma, 1ª mulher eleita presidente do Brasil
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Luiza Villaméa
Cláudio Sequeira
Hugo Marques
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Exatamente às 20h14, do domingo 31/10, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowsky, condedeu uma pequena entrevista coletiva anunciando que já tinha o resultado das eleições presidenciais de 2010. A poucos quilômetros dali, em uma ampla casa no Lago Sul, uma das regiões mais nobres de Brasília, Dilma Rousseff e seus principais assessores acompanhavam atentamente a fala do presidente do TSE. Mal Lewandowsky terminou de pronunciar a frase “oficialmente eleita”, Dilma bateu com as duas mãos sobre as pernas, levantou-se do sofá e disse: “Acabou!"
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As pessoas que dividiam com ela a ampla sala da casa que se tornou o quartel general da campanha não tiveram dúvidas de que Dilma falava muito mais para si mesma do que para os seus interlocutores. Em poucos segundos um clima de euforia contida tomou conta do ambiente. Dilma foi abraçada de forma efusiva por Fernando Pimentel, pelo deputado federal Antônio Palocci, pelo presidente do PT, José Eduardo Dutra, e pelo secretário geral do partido, José Eduardo Cardozo, os três mosqueteiros que dividiram as últimas e apreensivas horas com a presidente eleita.
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Da mansão no Lago Sul, Dilma saiu diretamente para o Hotel Naoum, onde um batalhão de correligionários, lideranças partidárias e um pequeno exército de jornalistas brasileiros e estrangeiros a aguardava. Lá, em um discurso sem arroubos épicos, afirmativo e conciliador, Dilma reafirmou seu compromisso com a democracia e as liberdades individuais dos brasileiros. “Zelarei pela mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa. Zelarei pela mais ampla liberdade religiosa. Zelarei, enfim, pela nossa Constituição, dever maior da Presidência da República”, disse a presidente.
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Durante o discurso, de exatos 25 minutos, Dilma Rousseff também procurou dissipar o clima beligerante que tomou conta de todo o segundo turno de uma das eleições mais agressivas do país desde o fim da Ditadura Militar, em 1985. “Aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estiveram conosco nessa caminha, estendo minha mão. De minha parte não haverá discriminação, privilégios ou compadrio”, afirmou a presidente eleita, para logo em seguida deixar-se emocionar ao agradecer ao presidente Lula pelo apoio que lhe deu antes e durante toda a corrida eleitoral.
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Ao fim do discurso, Dilma não ficou para a festa. Preferiu ir direto ao Palácio da Alvorada agradecer pessoalmente seu padrinho num encontro reservado e cheio de emoção. Assim que chegou à sua futura residência, Dilma recebeu um abraço apertado de Lula, um beijo no rosto e ouviu: “Parabéns! Você conseguiu! Você foi guerreira, merecedora da vitória”, afirmou o presidente, diante do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
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Mais do que conseguir uma vitória política na noite do dia 31/10, Dilma Rousseff entrou em definitivo para a História do Brasil. Cinco séculos após o descobrimento do País e 121 anos depois da proclamação da República, pela primeira vez uma mulher é escolhida para comandar a uma das cinco maiores democracias do mundo. Eleita com mais de 55 milhões de votos, ou 56% da votação válida, Dilma Vana Rousseff se tornou a 36º presidente e a 19º pessoa a ser escolhida por decisão direta do povo brasileiro para comandar o País. Ainda no começo de seu pronunciamento de vitória Dilma deixou claro que sabe exatamente a dimensão do acontecimento. A presidente eleita fez questão de dizer que seu primeiro compromisso como maior mandatária do País seria honrar as mulheres brasileiras, “para que este fato, até hoje inédito, se transforme num evento natural”. Leia o texto completo clicando aqui.
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FONTE: http://www.istoe.com.br
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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Secretário do PSB destaca crescimento da legenda
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Hermes de Luna
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O secretário geral do PSB na Paraíba, vereador Bira Pereira, destacou, nesta quarta-feira (03/11), o crescimento do partido no país e na Paraíba com a eleição de governadores em seis Estados, incluindo Ricardo Coutinho, que obteve 1. 079.164 e sagrou-se o primeiro governador do partido na Paraíba. Bira fez uma avaliação positiva do desenpenho eleitoral do PSB que saiu de três para seis governadores eleitos (Paraíba, Pernambuco, Ceará, Piaui, Espírito Santo e Amapá), além de eleger 35 deputados federais e quatro senadores eleitos. “Aumentamos a bancada de governadores em 100%, o que deixa a nossa legenda como a segunda colocada em número de governadores atrás apenas do PSDB e na frente do PT e do PMDB”, ressaltou.
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Bira informou que a executiva Nacional do PSB realiza nesta quinta-feira (04/11), em Brasília, reunião para avaliar o resultado das eleições de 2010 e as perspectivas da legenda para os próximos anos. Participam da reunião os governadores eleitos Eduardo Campos (Pernanbuco), Ricardo Coutinho (Paraíba), Cid Gomes (Ceará), Renato Cassagrande (Espírito Santo), Wilson Martins (Piauí) e Camilo Capiberibe (Amapá), além dos deputados federais e senadores eleitos e reeleitos. “Os novos governantes têm a responsabilidade de consolidar a imagem de gestão pública compromissada com ética, cidadania, responsabilidade e investimentos estruturantes que fazem parte da história do PSB”.
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Segundo o dirigente socialista, o partido irá colocar na mesa o projeto nacional que tem para o Brasil e como vai pautar o governo da presidente Dilma Rousseff que assimirá em janeiro o comando do País. “Estaremos reunidos em Brasília para dizer que o nosso partido se comportará de forma altiva, aguerrida, mas como uma força política consolidada nacionalmente e que merece respeito”, completou Bira.
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De acordo com Bira, o partido tem hoje na Paraíba o sentimento de dever cumprido não apenas pelo fato de Ricardo vencer a eleição em João Pessoa, Campina Grande ou ter “virado o jogo” em cidades menores. Mas pelo fato de ver a Paraíba respirando novos ares e vivendo uma expectativa de mudança que começará a partir do dia 1º de janeiro.“Ricardo colhe hoje as sementes de girassol que plantou no movimento sindical e nos mandatos que exerceu na Câmara, na Assembleia e como prefeito de João Pessoa. A Paraíba também está muito próximo de colher as sementes desse girassol”, concluiu.
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FONTE: http://www.hermesdeluna.com.br
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domingo, 31 de outubro de 2010

A Paraíba deu um show de democracia
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Ricardo Coutinho (*)
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Era dessa Paraíba que eu falava, minha gente! A aguerrida e confiante que não se dobra e nem se vende. Quer liberdade e quer responsabilidade. Como é bom e me dá um orgulho danado dizer que sou paraibano! Obrigado aos mais de 940 mil votos representados pelo desejo de mudança, crescimento e altivez! Tenho sim a consciência de que estou nessa luta para representá-los. E é com muita honra que recebo esses votos e o trabalho de tanta gente disposta a arregaçar as mangas para tornar o lugar onde vivem, num lugar mais humano, justo, desenvolvido e prazeroso de suas vidas. É isso aí!
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Vamos em frente! É hora de renovar as energias porque a luta não acabou. Vencemos o debate de ideias e da emoção com muita honradez e brio, mas a batalha ainda é gigante. Já mostramos que somos fortes e que juntos podemos muito mais. Mais do que dinheiro, poderio e sobrenomes imponentes.
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Essa Paraíba é nobre, meus amigos! E tenho um orgulho danado dela! Vamos la! Vamos que ainda temos que dar as boas novas para outras pessoas que ainda se encontram aprisionadas. Vamos mostrá-las como é boa a liberdade e a responsabilidade. É hora de conquistar novos corações e mentes. Venceremos e uma nova Paraíba nascerá. Valeu, valeu mesmo! Avante!
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Agradeço, de coração, cada um dos mais de 213 mil votos de confiança que João Pessoa me deu nessa eleição. Foi uma vitória tão maiúscula como minha gratidão a cada pessoense e tão expressiva quanto o desejo da cidade de levar um filho seu ao Governo do Estado. Cada um desses votos multiplica meus compromissos e responsabilidades com a cidade. João Pessoa ma tratou como um filho muito querido. Jamais vou decepcionar minha cidade e meus conterrâneos. Jamais vou esquecer esse gesto de carinho.
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João Pessoa não se vendeu nem se rendeu. E no silêncio expressivo de sua maioria, desmoralizou pesquisas e neutralizou o uso da máquina pública e do mais despudorado esquema de aliciamento eleitoral que jamais se montou nesse Estado. João Pessoa manteve a marca de seu voto sempre consciente e, acima de tudo e de todos, livre e independente.
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Nesse segundo turno, os desafios foram ainda maiores, porque os adversários já mostraram que não tem escrúpulos nem limites. Vamos nos manter unidos, coesos e vigilantes, com alegria e entusiasmo. E no dia 31 de outubro vamos garantir uma nova vitória de João Pessoa e da Nova Paraíba. De coração, muito obrigado. Por João Pessoa e pela Paraíba, à vitória!
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(*) Presidente do PSB-PB e candidato ao Governo da Paraíba.
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FONTE: http://www.ricardo40.com.br
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Dilma assume compromissos com jovens brasileiros
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O Brasil tem hoje uma população de 52 milhões de pessoas na faixa etária entre 15 e 29 anos, mais de um quarto da população. A elaboração de políticas públicas específicas para esse segmento da sociedade, portanto, não pode ser algo secundário, mas uma necessidade central do Estado Brasileiro. Os jovens não querem mais ser considerados o “futuro do Brasil”, mas sim protagonistas do presente, com cidadania plena.
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Dilma Rousseff sabe disso e já se comprometeu a ampliar os investimentos e as políticas específicas para esse público. “Nós governamos para 190 milhões de brasileiros e não para setores da sociedade. Falam que a juventude é o futuro do país, não pode a juventude é o presente”. “O meu governo será um governo de oportunidades”, resumiu.
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Ao longo do governo Lula, a juventude garantiu conquistas inéditas. A criação da Secretaria Nacional de Juventude e do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) são exemplos de como o governo brasileiro inseriu a atenção aos jovens no centro das prioridades. Essas estruturas articulam políticas, dialogam com a sociedade e reconhecem a importância de ações que atendem aos jovens brasileiros, em todas regiões do País.
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Além disso, o governo promoveu em 2008 a Conferência Nacional de Juventude, fórum que contou com a participação de 400 mil jovens de todo o Brasil para elaboração da Política Nacional de Juventude.Essas ações resultam em políticas concretas que mudam a vida dos jovens brasileiros. Dos mais de 14 milhões de empregos formais, cerca de 80% beneficiaram jovens. O acesso ao ensino de qualidade é outro destaque, com a criação do ProUni e com a expansão e a construção de novas universidades federais e escolas técnicas federais. O acesso à cultura e ao esporte também alcançou níveis nunca vistos no Brasil.
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Essas conquistas são exemplos do papel que a juventude brasileira assumiu nos últimos oito anos. Mas se de um lado os avanços são comemorados, eles criaram um novo patamar. Os jovens brasileiros não aceitam qualquer retrocesso. O desafio a partir de agora é consolidar e ampliar as políticas. É por isso que Dilma assume 13 compromissos com a juventude brasileira, para que o Brasil dos jovens continue avançando.
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13 pontos da juventude para o Brasil seguir mudando
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1 – Garantir ao jovem brasileiro acesso a uma escola de qualidade que combine ensino geral e ensino técnico, aprofundando as políticas de expansão do ensino, com ênfase na ampliação do ensino fundamental integral, na melhoria de qualidade do ensino médio e no fortalecimento da rede de ensino técnico e profissionalizante;
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2 – Aumentar a escolaridade da juventude, implementando políticas com vistas a erradicar o analfabetismo, a combater a evasão e a reduzir a defasagem idade/série;
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3 – Ampliar a oferta de ensino superior público e garantir a qualidade para o ensino superior privado;
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4 – Promover a inclusão digital e tecnológica da juventude no campo e na cidade por meio da ampliação do Plano Nacional de Banda Larga, integrando as demandas de educação e de qualificação profissional;
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5 – Promover a geração de trabalho decente para os(as) jovens, combatendo sua precarização, marginalização e a entrada precoce no mundo do trabalho;
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6 - Fortalecer as políticas de convivência e integração da juventude, no campo e na cidade, com a implementação de mais equipamentos públicos de lazer, esporte e cultura;
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7 – Desenvolver programas para acesso e produção de bens culturais voltados para a juventude tendo os próprios jovens como agentes de sua produção, implementação e gestão;
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8 – Ampliação do acesso dos jovens à rede pública de saúde, contemplando as especificidades desse segmento, por meio de uma política nacional de saúde preventiva e da capacitação de recursos humanos para o trabalho com a juventude;
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9 – Promover a participação da juventude nos programas relacionados aos grandes eventos esportivos, como Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016 e fortalecer a política de esporte nas comunidades por meio da estruturação de espaços públicos, da produção e da distribuição de equipamentos e incentivo aos programas de desenvolvimento esportivo;
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10 – Ampliar e fortalecer as políticas que promovam os Direitos Humanos, o combate à discriminação, a valorização da diversidade, considerando-se a transversalidade com as diversas áreas e políticas governamentais;
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11 Fortalecer as políticas de segurança que incorporem as especificidades da juventude na prevenção, na interação com os operadores de segurança pública e na redução da violência, garantindo ao jovem o seu desenvolvimento saudável e seguro;
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12 – Fortalecer ações específicas para a juventude do campo, combatendo o êxodo rural, garantindo a sucessão da agricultura familiar, valorizando o meio rural como espaço de desenvolvimento e qualidade de vida dos jovens;
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13 – Consolidar institucionalmente as políticas públicas de juventude transformando-as em políticas de Estado, garantindo o fortalecimento da participação popular na elaboração e no controle social das ações e fortalecendo o organismo executor, coordenador e articulador da Política Nacional de Juventude.
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FONTE: http://www.galeradadilma.com.br
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Jovens ressaltam propostas de Ricardo
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Várias lideranças da juventude pessoense se encontraram com o candidato ao governo do Estado, Ricardo Coutinho (PSB) e declararam seu apoio às propostas apresentadas pelo socialista na noite desta terça-feira (12/10), durante encontro realizado em João Pessoa.
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O líder da Juventude Socialista Brasileira (JSB) em João Pessoa, Rômulo Halysson, ressaltou que um encontro como esse ajuda os jovens a discutir, conhecer as propostas do candidato e saber como será seu futuro ao eleger Ricardo Coutinho como governador da Paraíba. “A partir de agora, a juventude paraibana se unifica em torno de um projeto, de propostas que querem efetivamente melhorar a vida dos que começam a entrar no mercado de trabalho”, explicou.
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Thiago Pacheco, coordenador executivo do Pró-Jovem em João Pessoa, chamou atenção para o fato de que Ricardo foi o único candidato que apresentou propostas concretas para o segmento da juventude. “A abertura desse diálogo é importantíssima. Ricardo é o único que tem projeto para a juventude e a trata com respeito. A conversa, a interação que ocorreu aqui também foram decisivas para entender melhor o projeto de Ricardo”, finalizou.
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Já o presidente da Juventude Democratas, Lucas Pereira, relatou que Ricardo contempla em seu Plano de Governo as necessidades dos jovens e lembra que o plano foi construído a partir de reuniões realizadas com representantes da juventude paraibana e por isso, apresenta soluções possíveis de serem postas em prática. “Existem propostas na área de educação, saúde e geração de emprego e essas soluções são possíveis, por isso apoiamos o projeto de Ricardo Coutinho, que entende muito bem que a juventude tendo a oportunidade, cresce”, frisou Lucas.
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FONTE: http://ricardo40.ning.com/group/jovem
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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

40 compromissos de Ricardo com a juventude
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1- Criação do Sistema Estadual de Políticas Públicas de Juventude. Isso vai fortalecer o órgão gestor das políticas públicas no Estado, garantindo a elaboração do Plano Estadual e a criação do Fundo Estadual da Juventude;
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2- E não pára por aí. Ricardo também vai intensificar o processo de municipalização das PPJs, estimulando a criação de espaços institucionais: Secretarias, Comitês Inter Setoriais, Conselhos e Planos de Juventude nos diversos municípios;
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3- Essa você vai estar dentro, não é? Ricardo vair criar o Orçamento Democrático Jovem com a participação ativa da juventude e de suas organizações;
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4- Essa é pra galera cabeça que gosta de debater. Ricardo vai Realizar a II Conferência Estadual de Juventude e ainda vai dar apoio às Conferências Municipais;
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5- Vai ser tudo legal, no Governo de Ricardo. Ele vai criar o Fórum Estadualdas Juventudes no intuito de fortalecer e legitimar politicamente os movimentos e entidades juvenis existentes no Estado;
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6- Falou, tá falado. Digitou, tá digitado. Com Ricardo Coutinho como Governador, vamos ter comunicação direta do Estado com a Juventude através da criação da Ouvidoria Geral da Juventude, Portal da Juventude, Redes Sociais na internet e Disk Juventude;
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7- Ricardo vai construir Centros de Referência da Juventude com espaços esportivos, formativos, pedagógicos, artísticos, estúdios, telecentros e equipamentos culturais em todas as microrregiões da Paraíba;
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8- De jovem pra jovem. Ricardo vai estabelecer uma política de educação adequada aos interesses e realidades das juventudes baseada em uma metodologia presente no cotidiano dos(as) jovens paraibanos(as), levando em consideração o modelo do utilizado pelo ProJovem Urbano;
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9- Ricardo vai criar o Programa Estadual Bolsa Universidade (PBUNI) para estudantes universitários de baixa renda oriundos do Programa Bolsa Família. Ou seja, ajudar a quem precisa de ajuda, né?;
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10- A gente não quer só estudo, a gente quer estudo, diversão, esportes e arte. Ricardo vai estabelecer um modelo de Escola em Tempo Integral que faça com que os estudantes permaneçam nela o dia todo, com atividades artísticas, esportivas, capacitação profissional e acesso a novas tecnologias;
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11- Vai ser massa! Ricardo vai propor um Plano Estadual de Assistência Estudantil que democratize acesso e permita acessibilidade à educação em todos os níveis para pessoas com necessidades especiais;
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12- Olha, só esse tópico, já vale o voto. Quem mais pensa assim? Ricardo vai propor políticas educacionais não homofóbicas, não-racistas, não-sexistas e não-machistas que combatam efetivamente as opressões. Pela implementação da educação sexual nas escolas;
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13- Da galera da cidade até a galera do campo, todo mundo tem que ter os mesmos direitos. Ricardo vai potencializar o PROJOVEM Urbano e o PROJOVEM Campo do Estado - corrigindo as atuais distorções administrativas e melhorando o seu desempenho e alcance;
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14- Ricardo vai criar uma linha de crédito específica para o desenvolvimento de projetos de jovens empreendedores – Empreender Jovem Paraíba. Ou seja, “Paitrocínio”, nunca mais!;
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15- Descolar um emprego, quem não quer? Ricardo vai estabelecer no SINE-PB um espaço de discussão de uma política específica para a juventude;
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16- Me ajuda que eu te ajudo. Essa idéia é nota 10. Ricardo vai estabelecer condições de capacitação profissional e acesso a trabalho e renda para os jovens que cumprem medidas sócio-educativas;
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17- Garantir um espaço nosso, essa idéia é massa! Então, Ricardo vai estipular cotas de contratação de jovens trabalhadores em obras do Governo do Estado;
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18- Ricardo tá ligado em tudo. Até na nossa segurança. Saca só: Ricardo vai priorizar ações de segurança pública com cidadania, enfatizando a prevenção social nos territórios mais vulneráveis;
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19- E essa aqui, então? O cara entende das coisas mesmo. Ricardo vai criar mecanismos de inclusão da juventude em territórios com índices elevados de violência através da implantação do PRONASCI;
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20- Tem umas coisas que não dá pra entender como ainda rolam. Mas, Ricardo vai mudar isso e vai garantir o enfrentamento da questão da violência e do genocídio da juventude negra;
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21- Olha só, mais uma idéia massa. Ricardo vai criar o Observatório da Violência da Juventude. Uma estratégia de levantamento de dados e informações qualificadas sobre a situação da violência juvenil;
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22- Aplicação do Projeto Escola Aberta e Ciranda Curricular na rede pública estadual, com atividades que envolvam a juventude paraibana. Fala sério! Tem alguém mais ligado na gente do que Ricardo?;
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23- Ricardo vai implantar a Rede Estadual de Educação Tecnológica da Paraíba.E sabe qual é a dessa parada? Emprego, profissão pro jovem. Tou dentro, de novo!;
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24- Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa. É ou não é? Ricardo vai dar acesso do jovem ao Sistema Único de Saúde; vai implantar políticas específicas de saúde para a juventude, com ênfase na prevenção da gravidez não planejada e na prevenção de DSTs/HIV/AIDS;
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25- Tem gente que entra numas paradas erradas. Ao invés de condenar, é preciso ajudar. Ricardo vai construir uma política de saúde voltada para a prevenção e tratamento dos jovens dependentes químicos (álcool e outras drogas) levando em conta a redução de danos;
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26- E tem uma coisa que ninguém merece. E que só cresce. Ricardo vai tratar a questão do crack como uma questão de saúde pública, estabelecendo um programa estadual de redução de danos;
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27- Minoria é um lance que não pode ser menor no Governo. Por isso, Ricardo vai estabelecer políticas afirmativas que garantam os direitos de jovens mulheres, da juventude negra, juventude indígena, juventude do campo, jovens portadores de necessidades especiais, jovens LGBT, jovens ribeirinhos e jovens ambulantes;
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28- Ricardo não deixa passar nada. Se liga: vai criar casas de acolhida para jovens em situação de vulnerabilidade social com atividades lúdicas e acompanhamento psicossocial;
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29- Ricardo é antenado. Ou melhor, é plugado. Vai instalar Estações Digitais com banda larga em municípios do interior;
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30- Tem alguém mais pronto pra trabalhar em tecnologia do que o jovem? A gente já nasce sabendo. Por isso, Ricardo vai fomentar a criação de Redes de Tecnologia Social (Condomínios Digitais) para investir na qualificação profissional e na inserção de jovens no mercado das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs);
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31- Juventude no esporte é juventude longe das drogas. Ricardo sabe disso. E vai ampliar o Programa Bolsa Atleta para jovens atletas;
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32- Esporte é para todos. Por isso, Ricardo vai turbinar os Jogos Escolares Paraibanos, ampliando a participação de atletas oriundos de escolas públicas do Estado no Programa Bolsa Atleta;
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33- Ricardo vai criar centros de preparação para jovens que praticam esportes de modalidades olímpicas e praças da juventude, sobretudo no interior. Tá ligado no que ele fez em João Pessoa? Toda pracinha tem skate, academia de ginástica e segurança. É massa demais!;
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34- Olha o cara com uma boa idéia aí de novo. Ricardo vai extinguir o limite da meia passagem intermunicipal e melhorar a estrutura de mobilidade da juventude na Região Metropolitana de João Pessoa;
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35- Fala sério? Só mesmo Ricardo pra pensar nisso. Vai instituir passe livre nos finais de semana e para eventos específicos. Eu quero!;
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36- Ricardo vai garantir o acesso à cultura popular e contemporânea do estado aos jovens, contribuíndo para o fortalecimento da cultura juvenil. Aí, já tou vendo a banda dos meus amigos, o teatro da rapaziada fazendo maior sucesso;
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37- Com Ricardo, escreve aí, vai ter arte por toda parte. Ele vai implantar, em parceria com o Governo Federal, Pontos de Cultura com ênfase na diversidade cultural das juventudes paraibanas;
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38- Não tou falando? Vai ter arte por toda parte mesmo. Se liga aí. Ricardo vai lutar pela democratização do acesso à cultura para jovens de comunidades em regiões mais distantes;
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39- Tá ligado que, de repente, vamos fazer o que a gente gosta e ainda ganhar uma grana. Ricardo vai criar políticas de incentivo à produção cultural da juventude e à sua formação artístico-cultural;
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40- Tou com Ricardo nessa também. Jovem precisa de cultura, mas não tem dinheiro. Nada mais justo do que estimular a participação dos estudantes em eventos culturais, a partir da fiscalização do cumprimento da lei da meia-entrada estudantil.

sábado, 2 de outubro de 2010

Saiba porque o Brasil vai seguir mudando
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1. Fim da miséria – Com Lula, 31 milhões de pessoas entraram para a classe média e 24 milhões saíram da pobreza absoluta. Dilma vai aprofundar esse caminho e acabar com a miséria no País.
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2. Mais empregos – O Brasil nunca gerou tantos empregos como agora. Dilma – que coordenou o PAC e o Minha Casa, Minha Vida, programas que levam obras e empregos a todo o país – é a garantia de que o mercado de trabalho vai continuar crescendo para todos.
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3. Mais reajustes salariais – Com Lula, o salário mínimo sempre teve reajustes bem acima da inflação e houve aumento da massa salarial em geral. Dilma vai manter e aperfeiçoar essa política que tem ajudado a melhorar a vida de tanta gente.
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4. Mais Bolsa Família – Agora, todos os candidatos falam bem do Bolsa Família, mas o brasileiro sabe: só Dilma garante o fortalecimento desse e de outros programas sociais criados por Lula.
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5. Mais Educação – Lula criou o ProUni, mais universidades e escolas técnicas do que qualquer outro governo. Dilma vai seguir abrindo as portas da educação para todos. Com ela, não haverá um único município brasileiro, a partir de 40 mil habitantes, que não tenha Escola Técnica. Bom para a juventude, bom para o Brasil!
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6. Mais Saúde – Lula ampliou o Saúde da Família, criou o Samu 192, as Farmácias Populares e o Brasil Sorridente. Dilma já garantiu: vai criar 500 Unidades de Pronto Atendimento – as UPAs 24 horas. E 8.600 novas Unidades Básicas de Saúde – as UBS.
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7. Mais Segurança – Lula está fazendo um investimento inédito na segurança, com o Pronasci, que tem, entre suas prioridades, o policiamento comunitário, a inclusão do jovem e a parceria com a sociedade. Dilma vai ampliar essa ação, usando como modelo as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que estão livrando várias comunidades do Rio de Janeiro do domínio do tráfico.
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8. Mais combate ao crack – Dilma vai combater esse problema com autoridade, carinho e apoio. Apoio para impedir que mais jovens caiam nessa armadilha fatal. Carinho para cuidar dos que precisam se libertar do vício. E autoridade para combater e derrotar os traficantes, estejam onde estiverem.
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9. Mais creches – Dilma quer garantir mais tranquilidade para as famílias que trabalham e não têm onde deixar os filhos. Por isso, já assumiu o compromisso de construir mais 6 mil creches e pré-escolas em todas as regiões do País.
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10. Mais moradias populares – Juntos, Lula e Dilma criaram o “Minha Casa, Minha Vida”, que está realizando o sonho da casa própria de muita gente. Dilma vai ampliar o programa, garantindo mais 2 milhões de moradias populares para quem mais precisa.
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11. Mais apoio ao campo – Nossos agricultores nunca tiveram tanto apoio para produzir e crescer na vida. Dilma – que criou o Luz para Todos e beneficiou mais de 11 milhões de brasileiros que vivem no campo – é a certeza de que esse trabalho vai seguir em frente, tanto para o agronegócio como para a agricultura familiar.
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12. Mais crédito – Lula criou o crédito consignado e facilitou o acesso da população a várias linhas de crédito. É por aí que Dilma vai seguir para continuar beneficiando toda a população.
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13. Mais respeito ao Brasil – Com Lula, o Brasil pagou sua dívida com o FMI e passou a ser um país respeitado em todo o mundo. Dilma quer o Brasil assim: forte, independente e cada vez mais admirado aqui e lá fora.
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#BRASILprafrente Dilma presidente !!
Um abraço e bom voto para todos(as).
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FONTE: http://ptdeitajai.blogspot.com
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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Candidatos(as) comprometidos com a juventude
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O Pacto pela Juventude finalizou nesta quinta-feira (30/9), a lista dos candidatos que aderiram à proposta de Políticas Públicas de Juventude (PPJs) para o próximo mandato, defendida pelas 67 entidades da sociedade civil que compõem o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve). Candidatos de todos os Estados do Brasil, e de 17 partidos políticos assinaram o documento.
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A lista contém nome, número e partido de todos os postulantes à Presidência da República, Senado, Câmara Federal, Governos e Assembléias estaduais que assumiram o compromisso de lutar junto com a juventude por bandeiras de inclusão e desenvolvimento das políticas voltadas aos 50 milhões de jovens brasileiros(as).
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A partir de hoje a lista será compartilhada pelos meios de comunicação das entidades que assinam e apóiam o Pacto pela Juventude. A intenção é massificar a divulgação da lista na Internet, seja em sites e blogs, ou através do envio de e-mails. Todos podem (e devem!) participar dessa ação reproduzindo as informações na íntegra ou por estado.
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Na Paraiba, apenas Ricardo Coutinho (PSB), candidato ao Governo do Estado; Edvaldo Rosas (PSB), candidato a Deputado Federal; Alexandre Urquiza (PSB) e Dr. Americo (PSB), ambos, candidatos a Deputado Estadual; e, finalmente, Lucas Pereira, assinaram o documento. Confira agora a lista completa clicando aqui.
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O Pacto pela Juventude é muito mais que uma ação de campanha, é um compromisso apresentado pelas organizações e assumido pelos candidatos com a luta por trabalho decente, educação de qualidade, políticas de saúde específicas, pelo combate ao preconceito e discriminação, por acessibilidade; enfim, pela implantação de políticas públicas que reconheçam e respeitem a juventude brasileira na sua diversidade. Tais objetivos serão alcançados se os próximos governantes tiverem uma atitude democrática diante destas propostas e, ao mesmo tempo, primarem pela criação e fortalecimento das estruturas governamentais voltas à coordenação das PPJs em todos recantos do Brasil.
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O Pacto pela Juventude é uma iniciativa das 67 entidades que compõem o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) o Pacto 2010 reúne ideias e propostas nas áreas de Educação, Trabalho Decente, Esporte, Cultura, Lazer, Saúde, Meio Ambiente, entre outras, e propõe aos candidatos à Presidência, Senado, Câmara Federal, Assembléias Estaduais e Governos Estaduais o trabalho conjunto para atingir os objetivos citados no documento. A toda população brasileira a nossa recomendação: conheçam os candidatos e candidatas que assumiram o compromisso com a juventude brasileira. Vamos juntos!
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Eduardo Campos diz que Lula foi pressionado
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O presidente nacional do PSB, governador e candidato a reeleição para o Governo de Pernambuco, Educardo Campos, afirmou que o presidente Lula foi pressionado pelo PMDB para gravar em favor do governador licenciado, José Maranhão. A revelação foi feita na noite de quarta-feira (29/9), durante coletiva concedida no Comitê Central da coligação "Uma Nova Paraíba", em João Pessoa.
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“Eu conversei com Lula pessoalmente sobre este quadro. Sei do carinho e respeito que ele tem à vida pública de Ricardo, que sempre honrou essa cidade e o povo paraibano. Lá em Pernambuco repercute muito bem a gestão de Ricardo em João Pessoa. Eu sei o que lula pensa sobre a Paraíba. E justamente por isso, é importante eleger Ricardo para que justiça seja feita”, ressaltou o socialista e governador pernambucano.
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Campos citou o declínio da candidatura do pré-candidato Ciro Gomes e dos dois palanques do PT na Paraíba. “A pré-candidatura de Ciro foi trabalhada com muita intensidade. Tentamos e pelejamos por concretizar uma candidatura própria, mas, por decisão de maioria dos diretórios nacional e estaduais, achamos melhor a não candidatura de Ciro”, disse ele. “Naquela ocasião, é que tomamos a posição de apoiar a candidatura de Dilma, que teria 2 palanques na Paraíba: um do PMDB e outro nosso. A candidata resolveu se manter neutra nesta situação, mas Lula não havia decidido que posição tomar”, completou.
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O Governador do Estado de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, afirmou que considera desrespeitosa a falta de um candidato a um debate político. Segundo Campos, essa é uma postura desrespeitosa com a democracia e com o povo paraibano. A afirmação foi feita durante a entrevista coletiva concedida pelo socialista aos jornalistas paraibanos.
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“É um desserviço para a democracia não comparecer a um debate. Considero desrespeitosa a falta do governador Maranhão. Ele não foi fiel sequer aos seus correligionários, que merecem ouvir suas propostas. Quem não é capaz de representar suas ideias, não tem condições de representar seu povo. Quem não aguenta ir para debate, que deixe a vida pública”, sentenciou Campos.
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O governador pernambucano finalizou seu discurso criticando a postura de meios de Comunicação que agem de maneira parcial e tomam partido por determinada coligação. “A liberdade de imprensa deve ser traduzida da melhor maneira. A velha república não pode estar presente na imprensa. O que diferencia o Brasil de outros países emergentes é o valor da nossa democracia. Chegamos à maioridade democrática apenas agora. Há 21 anos nós votamos livremente. A imprensa deve seguir essa lógica. Não há como admitir a parcialidade desmedida”, completou.
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Presidente, governador, senador: o que fazem?
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Antonio Carlos Olivieri (*)
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Em seu artigo 1º, a Lei 9.504/97, que estabelece as normas para as eleições no Brasil, diz que elas: "[...] dar-se-ão, em todo o País, no primeiro domingo de outubro do ano respectivo". (O adjetivo "respectivo", no caso, refere-se ao fato de as eleições municipais não ocorrerem no mesmo ano que as federais e estaduais.) Então, em 1º de outubro de 2006, por exemplo, teve lugar a disputa para os cargos de presidente da República, governadores de Estado, senadores, deputados federais e estaduais.
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A imprensa acompanhou a campanha, que, nos últimos dias, foi maculada por mais um escândalo: a chamada "crise do dossiê", que levou a eleição presidencial para segundo turno. Porém, vamos deixar de lado os fatos e pensar a eleição pelo seu aspecto institucional. Você, por acaso, sabe quais são as atribuições básicas de cada um dos cargos que foram pleiteados pelos candidatos? Não? Então vale a pena apresentá-las resumidamente nas linhas que seguem. Caso queira conhecê-las detalhadamente você deve remeter-se à Constituição Federal do Brasil (1988).
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Chefe de Estado e de Governo
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Para começar, o presidente da República. Ele é o chefe de Estado e do Governo brasileiro. Nos regimes parlamentaristas, o chefe de Estado, isto é, aquele que representa a nação, pode ser um presidente, um rei, rainha ou imperador. Já quem efetivamente cuida dos negócios do governo é o primeiro-ministro. Num regime presidencialista como o nosso, o presidente assume os dois papéis. Nessas funções, o ocupante da Presidência, auxiliado por seu ministério, cuida da defesa nacional e das relações com outros países, também define as regras de comércio exterior e quanto o país deve poupar para pagar as suas dívidas, que no caso brasileiro não são poucas. Além disso, ele é responsável pela infra-estrutura nacional (transportes, comunicações, fontes de energia, etc.), bem como pelas políticas de saúde, cultura e educação. Finalmente, ele aprova as leis formuladas no Congresso, e também pode propor leis - o que deveria acontecer de modo excepcional, uma vez que fazer leis é a função principal do Legislativo.
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A função do Senado Federal
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O poder Legislativo, por sua vez, é constituído pelo Congresso nacional, que se divide em duas casas, ou repartições, por assim dizer: o Senado e a Câmara dos Deputados. Os senadores representam os interesses dos Estados pelos quais foram eleitos. Entre suas principais atribuições estão debater e aprovar os projetos que passaram pelos deputados federais. Também lhes cabe fiscalizar as ações do presidente da República, aprovar a nomeação dos ministros do Supremo Tribunal Federal, bem como os acordos internacionais que vão vigorar no território nacional. Ainda é de sua responsabilidade autorizar empréstimos externos tomados por governos estaduais e municipais. Finalmente, se a Câmara dos Deputados aprovar um processo de impeachment contra o presidente da República, por crime de responsabilidade, são os senadores que vão julgá-lo, como aconteceu no caso de Fernando Collor de Mello, em 1992 - só para lembrar, Collor renunciou no último momento para evitar o processo de impeachment.
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O papel da Câmara de deputados
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Quanto aos deputados federais, são eles que fazem, debatem e aprovam as leis nacionais, bem como aprovam emendas à Constituição Federal. Eles também aprovam o orçamento anual da União proposto pelo poder Executivo (Ministério do Planejamento). A Câmara fiscaliza as contas e os atos do presidente, do vice e dos ministros, podendo convocá-los a se explicar e abrir Comissões Parlamentares de Inquérito, as CPIs, que se tornam cada vez mais comuns no dia-a-dia da vida política nacional. O Brasil é uma República Federativa. Isso significa que o país é a reunião de vários Estados num só. No entanto, cada um deles conta com uma autonomia interna, um governo próprio e suas próprias Constituições. Nesse sentido, pode-se estabelecer um paralelo entre as funções do presidente da República e do governador de Estado, assim como as dos deputados federais e estaduais.
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Os governos estaduais
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De qualquer modo, para dar uma idéia mais definida do papel dos poderes Executivo e Legislativo nos Estados, pode-se dizer que o governador, com seu secretariado, gerencia a administração estadual, colocando em prática planos para estimular as vocações econômicas das regiões estaduais. Para isso, ele defende os interesses do Estado junto à Presidência e busca investimentos e obras federais. Nos dias que correm, dado ao aumento da criminalidade e ao avanço do crime organizado, é importante lembrar que o governador é o responsável pela segurança pública, controlando as Polícias Civil e Militar, bem como construindo e administrando presídios. Já aos deputados estaduais cabe fiscalizar as ações do governador e secretários de Estado, podendo convocá-los a prestar contas e a abrir CPIs. Eles também fazem, debatem e aprovam as leis de interesse estadual, assim como criam impostos e taxas estaduais. Finalmente, junto com o governador, elaboram o orçamento do Estado.
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(*) Escritor e jornalista.
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