terça-feira, 7 de dezembro de 2010

7ª Bienal de arte e cultura da UNE
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A "7ª Bienal de arte e cultura da UNE", maior e mais aguardado festival estudantil da América Latina, dará início no próximo mês de janeiro, a uma série de grandes eventos sediados pela capital carioca. Os seis dias de Bienal (18 a 23 de janeiro de 2011) terão atividades culturais, científicas e esportivas espalhadas por diversos espaços da "Cidade Maravilhosa". Desse modo, a Bienal promete o diálogo entre cultura, ciência, esporte e outras manifestações da juventude.
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O evento tem o objetivo de reunir as diversas juventudes do Brasil e do continente em uma grande mostra transversal de diversas áreas, consolidando-se hoje como o principal instrumento para o mapeamento e difusão da produção desenvolvida por jovens de todo o país. Além disso, a Bienal sempre apresenta um qualificado rol de convidados especiais entre pensadores, artistas, ativistas e outras figuras públicas em uma programação de debates, grandes shows, exposições e atos públicos.
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Cerca de 10 mil jovens de todas as regiões do Brasil e também do exterior participarão de uma intensa programação de atividades culturais, científicas e esportivas em diversos espaços da capital. A Bienal, que completa 12 anos de experimentação e valorização da identidade nacional, traz desta vez o tema “Brasil no estandarte, o samba é meu combate”. A coordenação da 7ª Bienal informa que estão abertas até o dia 15/12 as inscrições para todos que queiram apresentar seus trabalhos em uma das seguintes categorias da Bienal: artes integradas, música, artes cênicas, audiovisual, artes visuais, literatura, ciência & tecnologia, mostra CUCA (Centro e Circuito Universitário de Cultura e Arte) e atividades autogestionadas. Para fazer sua inscrição online clique aqui: http://bienal.startpro.com.br/form
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"Brasil no estandarte, o samba é meu combate"
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Em suas edições anteriores, as bienais já pautaram a herança africana na cultura do país, os vínculos do Brasil com a América Latina, a cultura popular e as raízes de formação do Brasil. O samba aparece agora, naturalmente, em meio a tal caminho, sintetizando um pouco de todas essas referências em uma manifestação que se tornou, praticamente, sinônima do nome da nação em sua dimensão complexa, festiva, crítica, criativa e redentora. O tema “Brasil no estandarte, o samba é meu combate” abandona, corajosamente, o medo de que o Brasil termine em um imenso carnaval, sem prazo para a última batida. Já participaram da Bienal personagens como Gilberto Gil, Oscar Niemeyer, Ariano Suassuna, Ziraldo, Jorge Mautner, Racionais MCs, Serginho Groisman, Abdias do Nascimento, Aleida Guevara, Chico César, Nação Zumbi, Jards Macalé, Alceu Valença, Marcelo D2, Orlando Silva Júnior, Martinho da Vila, Beth Carvalho, Lenine, O Rappa, Tom Zé, Mr. Catra e Naná Vasconcelos.
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A boa notícia é que a Lapa, bairro que receberá grande parte da programação da Bienal, vai estar de cara nova até o início do festival. Isso porque a moldura de um dos cenários mais efervescentes e boêmios do Rio de Janeiro, o conjunto dos Arcos da Lapa, passa por uma grande reforma promovida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O empreendimento junta técnicas e materiais de construção do início do século XVIII à moderna tecnologia de disseminação da informação do século XXI.
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A reforma pode ser acompanhada através de um site (
www.arcosdagente.com.br) que divulga, entre outras informações, o andamento das obras através de diversas redes sociais, como blogs, Twitter, Facebook e MySpace. A ideia de apostar nas redes sociais é bem interessante: vem do desejo de atingir, principalmente, o público jovem que frequenta muito a noite da Lapa, mas pouco sabe sobre a história dos Arcos, que originalmente faziam parte do sistema de distribuição de água da cidade. O Aqueduto da Carioca foi construído em 1723 e é um dos mais importantes dos 200 monumentos tombados e protegidos pelo Iphan.

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