quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Eduardo Campos grava depoimento para Ricardo
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Uma conversa, parceira e olhando para o futuro. Foi assim o diálogo entre o atual governador de Pernambuco, candidato à reeleição e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos (PSB), e Ricardo Coutinho (PSB), candidato ao governo do Estado da Paraíba. Campos gravou um depoimento especial para a campanha de Ricardo: www.youtube.com/watch?v=RhuVJb1sgGU
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O governador de Pernambuco frisou que a candidatura de Ricardo representa a possibilidade da Paraíba dar o grande salto, encontrar o caminho do desenvolvimento, de sintonia com os outros estados do Nordeste e com o Brasil. Para o presidente nacional do PSB, Ricardo é sinônimo de inovação na gestão pública com participação do povo e a certeza de uma administração eficiente e preocupada com a população carente, que mais precisa.
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Lembrando Miguel Arraes, que em 1962, juntou forças entre os diferentes para fazer a grande virada do desenvolvimento de Pernambuco, Eduardo Campos reforçou que a aliança de Ricardo com Cássio Cunha Lima e Efraim Morais é justa e tem como grande objetivo ajudar o povo a melhorar de vida.
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"Nós temos muita confiança no seu talento, na sua honradez. O povo da Paraíba não aguenta mais ver as coisas dando certo em Pernambuco, no Ceará ou no Brasil e precisa dar certo para o povo paraibano também", disse.
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Ricardo Coutinho agradeceu o apoio e disse que o desenvolvimento do país deve partir o Nordeste oriental. "Penso que Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará, governados pelo PSB, com as forças políticas que fazem parte dessas nossas coligações, diferenciadas em cada Estado, mas o PSB vai dar ao Brasil uma forma diferenciada de governar a partir do nosso Nordeste oriental", finalizou.
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FONTE: http://www.ricardo40.com.br
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domingo, 19 de setembro de 2010

João Pessoa, essa é a hora!
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Ricardo Coutinho (*)
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Estamos a 15 dias da eleição, meus amigos. Essa, talvez, seja a única chance em anos de vermos a Paraíba sair da estagnação. Esse é um esforço conjunto depessoas que querem uma vida melhor sem precisar sair do Estado onde nasceram e residem. Essa é a lógica que precisa ser quebrada: o lugar onde vivemos tem que ser próspero e dar condições dignas para seus filhos(as).
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Estou pronto para governar a Paraíba. Minha experiência política, como vereador e deputado, e administrativa, como prefeito de João Pessoa, me fez estar preparado para assumir o desafio de ser o novo governador do nosso Estado. Fizemos um diagnóstico da situação da Paraíba e elencamos suas fragilidades e potencialidades. É lamentável o estado em que ela se encontra. Vemos todos os dias nos noticiários como estamos expostos à violência, economia em frangalhos e falta de horizontes e perspectivas.
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Não pode ser assim! Não deve ser assim! Temos potencialidades sim, gente! Vamos precisar arrumar a casa primeiro, obviamente. Segurança, saúde, educação e habitação têm de ser revistos e recuperados rapidamente. Mas temos outras áreas tão importantes quanto a serem implantadas e restauradas. Estão nos planos.
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Tenho um recado especial à João Pessoa: agora, mais do que nunca, meus amigos(as), a Paraíba precisa de vocês! Podemos fazer um trabalho magnífico nesse Estado e vocês sabem do que estou falando. Moramos hoje em outra realidade e isso precisa ser espalhado para os outros municípios paraibanos. Não consigo sozinho. Preciso de vocês. Com suas ideias, apoio, trabalho e votos. Hoje e sempre.
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Enquanto isso, comprometo-me a trabalhar incansavelmente para que todos os paraibanos possam desfrutar de uma Paraíba nobre, próspera e humana. É disso que ela precisa e é isso que tenho pra dar. Estamos na reta final da campanha e tenho cada vez mais certeza que eu estou no momento certo. Tenho consciência de todos os compromissos que assumi e sei que estou preparado para realizá-los. Avante, João Pessoa! Avante, Paraíba! Com muita garra e vontade, vamos vencer!
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(*) Candidato ao Governo da Paraíba pelo PSB.
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A galera vota na Dilma porque quer mais
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1) PROUNI e Universidades Federais:
para que o jovem tenha acesso a um curso superior;
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2) Escolas técnicas e profissionalizantes:
para garantir aos jovens o aprendizado de uma profissão;
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3) ProJovem:
para que os jovens de baixa renda terminem o ensino fundamental;
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4) Ensino Médio:
promover a melhoria do Ensino Médio para que os(as) jovens tenham uma escola mais próxima da sua realidade;
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5) Ensino Fundamental:
ampliar a quantidade de vagas nas escolas e promover a melhoria do Ensino Fundamental (básico), para que os(as) jovens tenham desde cedo uma Educação de qualidade;
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6) Trabalho e renda:
para que os jovens sigam sendo beneficiados pela geração de novos postos de trabalho com qualidade e aumento da renda;
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7) Creches:
para permitir que jovens mães e pais tenham condições, tempo e tranquilidade para estudar e trabalhar;
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8) Segurança:
implantar as UPP’s para que o jovem possa viver em territórios de paz;
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9) 800 praças do PAC:
para que o jovem tenha acesso a espaços de cultura e lazer;
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10) Quadras nas escolas:
para que os jovens tenham garantia de acesso ao esporte;
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11) Esporte e inclusão:
fazer da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 uma oportunidade de inclusão e desenvolvimento dos jovens, gerando mais empregos;
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12) Banda Larga:
para que os jovens tenham acesso a internet rápida e barata;
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13) Políticas e participação:
fortalecer as Políticas Públicas de Juventude (PPJs), o CONJUVE e realizar a "II Conferência Nacional de Juventude";
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Os jovens querem mais e melhor!
Querem seguir mudando o Brasil!
Por isso votam DILMA presidente!
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Pensamento de esquerda e problemática ambiental
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Carolina Octaviano
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“O papel dos diversos movimentos da contracultura é fundamental e fundador do ambientalismo, na medida em que permitiu formular uma crítica, abrangente e pioneira, da sociedade e da cultura ocidentais”, afirma Gustavo Costa Lima, doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), especialista em Sociologia Ambiental e professor da Universidade Federal da Paraíba. Somente a partir da 2ª Guerra Mundial é que se estabelece a questão ambiental contemporânea, tendo uma contribuição significativa dos inúmeros grupos que compunham o movimento da contracultura.
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Para o pesquisador, autor do artigo “Educação ambiental crítica: do socioambientalismo às sociedades sustentaveis” - publicado no volume 35 da revista Educação e Pesquisa -, uma das contribuições desses grupos está justamente na crítica ao sistema capitalista e ao consumismo exacerbado que o cerca, trazendo uma visão alternativa sobre os mais variados temas sociais. “Assim, todos esses movimentos anti-nucleares, pacifistas, de direitos civis, de mulheres, dos hippies e de defesa da natureza, trouxeram ao debate um novo olhar alternativo, que apontava para o esgotamento dos valores culturais ocidentais e criticava a guerra, o consumismo, a busca ilimitada e insana de lucro e crescimento econômico; o autoritarismo de todos os matizes, a repressão sexual, a razão científica instrumental e a própria ideia iluminista de progresso”.
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A inquietude e a preocupação com o meio ambiente são características do mundo contemporâneo. Entretanto, pensadores como Karl Marx já mencionavam a poluição industrial como um fator negativo - embora não criticasse a questão diretamente e esta não fosse tratada como um problema social. “Antes dessa articulação dentro do pensamento crítico de esquerda, seja de origem socialista ou anarquista, a análise dos problemas ambientais tinha uma ênfase biologizante, naturalista, que deixava de lado os condicionamentos políticos e sociais da crise ambiental”, explica.
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Atualmente, é comum associar inúmeros políticos membros de partidos da chamada esquerda liberal como militantes das causas ambientais. “Tradicional e historicamente, os políticos e pensadores de esquerda são definidos pelo maior compromisso com as questões públicas e com os valores da igualdade, solidariedade e justiça social, embora no cenário político contemporâneo essas fronteiras ideológicas já apareçam mais borradas e indistintas”. O pesquisador complementa, apontando que a população deve se manter atenta, para não ser vítima de políticos que tratam as questões ambientais com oportunismo - durante as eleições, por exemplo.
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Ainda de acordo com Lima, é possível enxergar um esforço da direita conservadora em trazer a questão ao seu favor, utilizando estratégias como os mercados e consumo verdes, a gestão ambiental empresarial, a modernização ecológica, a responsabilidade ambiental, entre outras. “Desde que a questão ambiental conquistou reconhecimento público e legitimidade, as forças de direita se esforçam por capturá-la e colocá-la a seu favor, a favor de seus interesses que são os interesses do capitalismo de mercado”.
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Pensamento ambientalista no Brasil
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Historicamente, Lima cita que José Bonifácio, ao testemunhar e reagir ao modo predatório como o Brasil se desenvolvia desde que era colônia, destruindo matas, explorando os recursos naturais até a escassez, implantando monoculturas escravistas etc, ajudou a moldar pensamento ambiental. Mais recentemente, as questões e a preocupação com o meio ambiente no país foram consolidadas por diversos fatores externos e internos. Internacionalmente, vieram os resultados e pressões das conferências da Organização das Nações Unidas (ONU) e de outros organismos estrangeiros, junto com a influência cultural e ideológica advindas da contracultura.
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Exemplificando, Lima afirma que “a pressão dos organismos internacionais forçou o governo brasileiro a constituir um sistema de agências ambientais começando com a Sema (Secretaria Especial de Meio Ambiente), no início da década de 70, as agências estaduais como a Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente), no Rio de Janeiro e a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), entre tantas outras iniciativas que compõem o ambientalismo governamental”.
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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ricardo garante que fará 40 anos em quatro
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"Ou a Paraíba fica nessa aridez de ideias ou pegamos outro caminho, onde percorreremos 40 anos em quatro". Este foi um dos pontos defendidos por Ricardo Coutinho, candidato da coligação Uma Nova Paraíba, que participou de um bate-papo com internautas ao vivo transmitido pelo Portal 40: www.ricardo40.com.br
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Ricardo respondeu aos questionamentos dos internautas que participaram ao inédito programa através de perguntas postadas no microblog Twitter. O debate foi apresentado e mediado pelas jornalistas Camila Brandão e Marly Lúcio. Para Ricardo, debater as ideias com candidatos e eleitores é uma forma nobre de democracia, que infelizmente não é compartilhada por todos os candidatos.
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Saúde
Ricardo defendeu que é preciso descentralizar a Saúde. Para isto, o Estado vai participar da atenção primária de saúde, com metas para melhorar a prevenção e o tratamento da população. O socialista também garantiu que vai levar exames complexos para o interior da Paraíba. Além disso, o seu governo vai estabelecer um rede obstétrica para que as gestantes possam dar à luz em suas cidades.
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Segurança
O ex-prefeito da capital paraibana também lamentou a caótica situação em que se encontra a segurança do Estado. Para isso, Ricardo garante que vai conduzir pessoalmente o processo para devolver ao povo paraibano a tranquilidade que merece. "Estamos em um estado em que os policiais estão sendo reféns. Chegamos ao fundo do poço", lamentou.
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Cultura e Esporte
Falando sobre Esporte, Ricardo criticou a situação em que se encontram os estádios do Almeidão (João Pessoa) e Amigão (Campina Grande) e garantiu vai dar um tratamento respeitoso para o setor. Além disso, garantiu que vai continuar as políticas públicas que implantou na Prefeitura de João Pessoa para a Cultura, valorizando cada vez mais as manifestações locais.
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Pesquisa
Ricardo falou rapidamente sobre pesquisas eleitorais, mostrando o descrédito que este tipo de trabalho tem na Paraíba e citando exemplos como Cássio, Ronaldo e até ele mesmo, que estavam atrás nas pesquisas eleitorais, mas o resultado das urnas foi diferente. "Pesquisa é no dia 3 de outubro", definiu.
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Aliança
Para Ricardo Coutinho, não existe outro candidato com condições de questionar suas alianças. "Quem não tem conteúdo apela para outra coisa. "Fizemos aliança limpa, diferente daquela que comprou deputados, prefeitos. Nossa aliança tem contradições, mas o interesse de dar o grande salto da Paraíba está acima de tudo", garantiu o futuro governador do Estado.
Galera da Dilma promove ação na web
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O Twittaço da juventude em apoio à candidatura de Dilma Rousseff já tem dia, hora e local marcado: nesta sexta-feira (17/9), das 11h ás 15h, no Trend Topics do Twitter. Vamos mostrar que essa #GaleradaDilma tem muito a dizer em 140 caracteres! Estamos na reta final da campanha e por isso a participação de
tod@s é fundamental. Precisamos mobilizar o maior número possível de pessoas para abraçar em definitivo a eleição de Dilma presidente.
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E se você ainda não sabe por que Dilma é a melhor escolha para o Brasil se liga nas twitadas, por que essa galera não está de brincadeira! Participe você também, pelo Twitter, usando a hashtag #GaleradaDilma e diga por que você apoia Dilma Rousseff.
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Semana Nacional de Mobilização
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Neste sábado (18/9) começa a Semana Nacional de Mobilização da Juventude pró-Dilma. Juntos podemos fazer a maior #ondavermelha que este País já viu. Vamos pintar o Brasil com as cores da vitória! Dos dias 18 a 24, vamos registrar todas as ações organizadas pela juventude. Vamos fazer fotos, vídeos, textos e vamos twittar bastante. Não deixem de usar a tag #GaleradaDilma.
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Sua participação é o mais importante! Nos ajude a mapear todas as ações da juventude Dilmista. Envie para nosso e-mail –
galeradadilma@gmail.com – o que sua galera pretende fazer. Organize uma panfletagem, faça um vídeo de apoio, mande um sinal de fumaça! Vale tudo. Só não pode ficar parado! Essa #GaleradaDilma vai mostrar que política e diversão podem sim render uma ótima combinação.
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Por um Brasil Melhor – Vamos seguir o exemplo do Dia Nacional de Mobilização da Juventude, 07 de agosto. Na ocasião, conseguimos fazer mais de cem eventos – quase simultâneos – de apoio a candidata Dilma Rousseff, além de milhares de tweets que formaram um verdadeiro tsunami vermelho na rede.
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No dia da Mobolização, Dilma deu um show na Cidade de Deus (RJ). Ela apresentou algumas propostas para a juventude e conclamou os jovens a lutar por suas convicções e a continuar a #ondavermelha: “Essa chamada 'Onda Vermelha' tem que surgir de Norte a Sul! Temos que ocupar as ruas deste País. Vamos continuar mudando o Brasil”. Agora é Dilma!
Candidatos assinam Pacto pela Juventude
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Bertrand Sousa
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Este mês de setembro foi marcado em João Pessoa, e em todo o Estado, pela grande visibilidade e crescimento da Campanha 40, que vai eleger Ricardo Coutinho (PSB) para governador. Nas ruas, nas praças, em todos os locais onde o povo está, nós estamos juntos! Como sempre, levamos na bagagem os girassóis e a cor laranja, símbolos das nossas campanhas vitoriosas. Também levamos para todos(as) propostas inovadoras e viáveis, a nossa mensagem de esperança e muito trabalho coletivo por "Uma Nova Paraíba", promovendo desenvolvimento e justiça social.
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Para demonstrar e reafirmar o compromisso com as juventudes paraibanas, alguns de nossos candidatos a deputado assinaram recentemente o "Pacto pela Juventude", documento fundamental para o planejamento de Políticas Públicas de Juventude (PPJs) na Paraíba e no Brasil. E mais uma vez a Juventude Socialista Brasileira (JSB) esteve presente, cumprindo seu papel de forma combativa e verdadeira, na vanguarda de todo este processo. Confira abaixo as fotos, que também estão disponíveis no blog: http://pactopelajuventude.wordpress.com

Alexandre Urquiza, candidato a Deputado Estadual (40.040)
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Doutor Américo, candidato a Deputado Estadual (40.000)
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Mercosul integra jovens universitários
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Além de aprofundar permanentes discussões e de concretizar iniciativas práticas que aceleram a integração econômica, os quatro países que formam o Mercosul – Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – estão analisando propostas para o futuro imediato do bloco regional por meio do Fórum Universitário do Mercosul (FoMerco). Reunido na capital argentina, o fórum debate políticas de integração produtiva e financeira do Mercosul e da América Latina, a cidadania regional e a participação política, os direitos humanos no continente e as políticas públicas.
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Presidido pelo brasileiro Gisálio Cerqueira Filho, da Universidade Federal Fluminense (UFF), o fórum é uma rede formada por 44 universidades públicas e privadas do Brasil, do Uruguai, da Argentina e do Paraguai dedicadas a estudar a integração e a emancipação latino-americanas, com ênfase no Mercosul. O encontro que ocorre em Buenos Aires recebeu o apoio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da embaixada do Brasil e do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva do governo argentino.
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Cerqueira Filho disse à Agência Brasil que a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), sediada em Foz do Iguaçu (PR), integrou-se no ano passado à rede e patrocinou o encontro internacional de 2009 reunindo professores e estudantes próximo à área da Itaipu Binacional, empresa brasileira e paraguaia que desde 1974 administra uma das maiores hidrelétricas do mundo.
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Cerqueira Filho acredita que os jovens estudantes de todas as áreas devem ser motivados a integrar-se aos temas que envolvem o Mercosul. “Eu diria que o alvo do FoMerco, neste momento, são os jovens do bloco. Em boa hora o governo brasileiro lançou as bolsas de pesquisa denominadas [Programa de Iniciação Científica Júnior] Pibic Jr, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico [CNPq]. Há inúmeros alunos jovens que têm interesse em viajar pelos países da América Latina, em trocar experiências. Se queremos promover a integração do Mercosul devemos mirar o futuro.”
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Segundo o presidente da FoMerco, as bolsas de pesquisa do programa Pibic Jr, destinadas a despertar a vocação científica e a incentivar talentos potenciais entre estudantes de graduação, poderiam ser direcionadas a outras áreas. “No momento, queremos fazer com que uma das temáticas centrais do Pibic Jr. seja a integração latino-americana entre jovens na faixa de idade de 16 a 18 anos, que estão saindo do ensino médio, sob a orientação de um professor mais experiente.”
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Cerqueira Filho disse que nas universidades do Mercosul existem centros de excelência e programas de pós-graduação nos quais o tema da integração latino-americana é o foco. “Na Universidade Federal Fluminense, por exemplo, essas pesquisas, estudos e debates se realizam e promovemos o vínculo entre alunos da graduação, de mestrado e de doutorado. Agora, estamos chamando alunos do final do ensino médio para se integrarem ao grupo.”
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O objetivo dessa iniciativa é permitir a interação que já existe, por exemplo, na música. Segundo Cerqueira Filho, na UniRio existe a chamada Universidade Portátil da Música. “Aos sábados, o dia inteiro, os jovens se reúnem para tocar chorinho. O nosso ideal é fazer com que num fórum que não seja precisamente o de música, mas de reflexão sobre o Mercosul e a América Latina, possamos também reunir jovens de todas as idades.”
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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Participe da construção do Plano de Governo 40
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Os internautas agora têm mais uma ferramenta de colaboração com a campanha de Ricardo Coutinho (PSB), candidato a governador pela coligação "Uma Nova Paraíba". O 'Proposta Ricardo' é um espaço criado pelo Portal 40 (
www.ricardo40.com.br), que traz um resumo do Plano de Governo, com as propostas de Ricardo Coutinho para o Governo do Estado. Além disso, abre espaço para sugestões de toda população paraibana.
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A ideia é criar mais uma opção participativa e democrática entre candidato e eleitor, onde os(as) internautas participam diretamente da formulação das propostas de Governo, seja propondo melhorias ou sugerindo pautas, de acordo com o que acham mais importante para sua respectiva região ou município.
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Segundo Walter Aguiar, coordenador da equipe do Plano de Governo, o objetivo é fazer com que os eleitores se tornem colaboradores, disponibilizando mecanismos que facilitem os diálogos entre a população e o candidato. "O governo de Ricardo tem uma proposta moderna, que aponta para uma nova relação com o eleitor. Uma relação de proximidade e participação", explicou.
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Para participar do espaço 'Proposta Ricardo', basta acessar o link (http://ricardo40.ning.com) e registrar-se, forncenedo seu endereço de e-mail e criando uma senha. Assim, todos(as) internautas poderão participar ativamente dos fóruns, tópicos e utilizar as demais ferramentas disponíveis em nossa rede social pró-Ricardo.
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Pacto pela Juventude Brasileira
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O Pacto pela Juventude 2010 é um convite das organizações representantes da sociedade civil que compõem o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), aos candidatos(as) aos governos federal, estaduais e municipais, para que se comprometam com o planejamento de Políticas Públicas de Juventude (PPJs) em suas plataformas eleitorais e, posteriormente, seu desenvolvimento esteja entre as ações de governo.
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As propostas distribuídas no texto se concentram em 12 eixos que tratam de incentivo, marco legal, educação, trabalho, políticas afirmativas, cidadania, cultura, esporte e lazer, saúde, segurança, moradia, acesso a terra e participação. Com a proposta esperamos contribuir com o debate nos estados e municípios sobre a importância de comprometer o poder público com as pautas do movimento juvenil.
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Qualquer pessoa pode realizar uma atividade do Pacto pela Juventude. É só mobilizar a sociedade e convidar candidatos e candidatas para assinarem a proposta. Todas as atividades do Pacto pela Juventude, assim como a lista dos candidatos que aderirem a essa ideia, serão divulgadas no blog: http://pactopelajuventude.wordpress.com/ Para que isso aconteça, você precisa enviar o relatório da atividade e fotos para o e-mail: pactopelajuventude2010@gmail.com
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O documento enviado com a assinatura do(a) candidato(a) deve ser “escaneado”, ou envie uma foto que identifique o documento e a assinatura. Quanto mais rápido você nos enviar esse material, mais rápido o seu evento será publicado. Participe, faça uma atividade de assinatura do Pacto pela Juventude! Assim, você estará contribuindo para o fortalecimento das políticas públicas para/com e de juventude no Brasil. O Pacto é nosso. Vamos juntos construir mais essa vitória para a juventude brasileira!
Florestan Fernandes, um intelectual do povo
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Glauco Faria
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No último dia 10 de agosto, completaram-se 15 anos da morte do sociólogo Florestan Fernandes. Obviedade dizer que se trata de um dos maiores intelectuais que o Brasil já teve, mas é preciso ressaltar que, além da sua rica produção, ele não a confinou aos muros da universidade. Como lembra Barbara Freitag, professora titular do departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB), no artigo “Florestan Fernandes: revisitado”, ele conseguiu encarnar o sentido da palavra “intelectual” utilizado por Jürgen Habermas, como aquele que “se caracteriza, entre outras coisas, pelo fato de que abre mão de qualquer dimensão elitista, e de que fala, no espaço público, não como um intelectual de partido, ou como um conselheiro do rei, mas somente em seu próprio nome, como cidadão, naturalmente com o objetivo de convencer os
outros”.
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Homem crítico e conectado com as grandes questões do seu tempo, o sociólogo paulista teve contato muito cedo com a realidade brasileira. Começou a trabalhar aos seis anos como engraxate e passou por diversas outras ocupações para auxiliar no sustento próprio e da família. Filho de uma migrante portuguesa que prestava serviços domésticos, seu nome de batismo foi inspirado no personagem principal da ópera Fidélio, única escrita por Beethoven. Mas ganhou da patroa de sua mãe – também sua madrinha –, Hermínia Bresser de Lima, a alcunha de “Vicente”, pois a origem estrangeira do nome do futuro intelectual incomodava a matriarca da aristocrática família. Este, além de outros atos que denunciavam a perspectiva senhorial e autoritária da elite brasileira, fariam parte das reflexões de Florestan mais tarde.
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Com uma infância e adolescência ocupadas com o trabalho, o estudo ficou em segundo plano e aos 9 anos abandonou as salas de aula, voltando apenas aos 17, quando fez o madureza, uma espécie de curso supletivo. Aos 21, entrou no vestibular para a Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP) e, no começo de 1941, iniciou o curso de graduação em Ciências Sociais. No entanto, teria muitas dificuldades nesse ingresso na vida acadêmica, confessadas no livro A Sociologia no Brasil (Editora Petrópolis), que ajudariam a formar o perfil e atuação do intelectual.
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“A cultura dos meus mestres estrangeiros me intimidava. Eu pensava que jamais conseguiria igualá-los. O padrão era demasiado alto para nossas potencialidades provincianas – para o que o ambiente poderia suportar – e especialmente para mim, com a minha precária bagagem intelectual e as dificuldades materiais com que me defrontava, as quais roubavam grande parte do meu tempo e das minhas energias do que gostaria de fazer. Contudo, como me propunha a ser um professor de nível médio, as frustrações e os obstáculos não interferiam no meu rendimento possível.
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O desafio era trabalhado psicologicamente e, na verdade, reduzido à sua expressão mais simples: as exigências diretas das aulas, das provas e dos trabalhos de aproveitamento. Com isso, empobrecia o meu horizonte intelectual e humano. No entanto, não poderia sobrepujar-me e resolver os meus problemas concretos sem essa redução simplificadora, que se corrigiu por si própria, na medida em que progredi como estudante e adquiri uma nova estatura psicológica. Em suma, o Vicente que eu fora estava finalmente morrendo e nascia em seu lugar, de forma assustadora para mim, o Florestan que eu iria ser”.
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A questão do negro
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Freitag sugere uma divisão da obra de Florestan em três fases. A primeira se situa entre 1941 e 1968, antes da sua aposentadoria compulsória decretada pelo regime militar. No período, escreveu obras como Organização social dos tupinambás (1949) e A função social da guerra na sociedade tupinambá (1952), Fundamentos empíricos da explicação sociológica (1959) e A integração do negro na sociedade de classes (1965). Esta última, resultado de sua tese de cátedra em Sociologia na USP, é significativa por dar uma nova direção ao estudo da situação racial no Brasil, contrapondo-se a muitas proposições apresentadas, por exemplo, em Casa Grande & Senzala, de Gilberto Freyre. O livro trata da abolição e de como ela foi incompleta, partindo da análise do que ocorreu na cidade de São Paulo. Apesar da libertação, o Estado brasileiro não garantiu uma igualdade de fato entre os negros recém-libertos e os brancos, estabelecida apenas no plano jurídico. Para o autor, era preciso observar a herança escravista, evidenciando o preconceito racial como um dos aspectos de um processo que marca as relações sociais no Brasil, ligadas ao desenvolvimento do capitalismo no País.
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A reinterpretação de Florestan a respeito dessa questão remete a um traço marcante da sua trajetória, que é a análise da sociedade a partir da ótica da exclusão. "Os negros são os testemunhos vivos da persistência de um colonialismo destrutivo, disfarçado com habilidade e soterrado por uma opressão inacreditável. O mesmo ocorre com o indígena, com os párias da terra e com os trabalhadores semilivres das cidades", explica a socióloga Heloísa Fernandes, filha de Florestan. Sua preocupação com as relações raciais, no entanto, aparece antes de A integração do negro na sociedade de classes.
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No início dos anos 50, a Unesco realizava uma pesquisa no Brasil querendo desvendar como o país se constituía em um contraponto positivo à segregação racial existente nos Estados Unidos já que aqui, supostamente, a convivência entre negros e brancos era mais harmoniosa, mesmo levando-se em conta o recente passado escravista. Apesar dos recursos escassos, principalmente diante do tamanho do estudo, Roger Bastide convenceu seu colega de USP a aceitar a empreitada. Conforme relatado por Haroldo Ceravolo Sereza, autor de Florestan – a inteligência militante (Boitempo Editorial), “o resultado do trabalho apontou numa direção oposta à tese da Unesco. Embora o preconceito de cor tivesse, em São Paulo, de fato, contornos diferentes do preconceito nos Estados Unidos, a pesquisa revelou que ele existia, guardava profundas raízes com a escravidão e, o que é muito significativo, também com o seu fim”.
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As reações aos resultados da pesquisa foram narradas pelo próprio sociólogo no Seminário de Cultura Brasileira, realizado em São Paulo, em 1984, cuja exposição está em Florestan Fernandes – Leituras e Legados (Global Editora). “De imediato, fomos considerados `tendenciosos` e responsáveis pela `deformação da verdade` em vários níveis da sociedade circundante. Houve mesmo uma ocorrência típica. O diretor de uma escola de sociologia que afirmou publicamente que Bastide e eu estávamos introduzindo ‘o problema’ no Brasil! A comunidade negra, por sua vez, exagerou a importância da nossa contribuição. Estava maravilhada com o fato de termos rompido aquele isolamento psicossocial e histórico, feito dele uma arma da razão e da crítica. Principalmente, ficaram encantados com o fato de suas lutas terem encontrado resposta e confirmação. Parecia-lhes que a sociologia lhes abria uma `ponte de justiça`, acenando com a perspectiva de que aquilo que não se convertera em história poderia vir a sê-lo no futuro próximo.”