sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Eduardo Campos diz que Lula foi pressionado
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O presidente nacional do PSB, governador e candidato a reeleição para o Governo de Pernambuco, Educardo Campos, afirmou que o presidente Lula foi pressionado pelo PMDB para gravar em favor do governador licenciado, José Maranhão. A revelação foi feita na noite de quarta-feira (29/9), durante coletiva concedida no Comitê Central da coligação "Uma Nova Paraíba", em João Pessoa.
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“Eu conversei com Lula pessoalmente sobre este quadro. Sei do carinho e respeito que ele tem à vida pública de Ricardo, que sempre honrou essa cidade e o povo paraibano. Lá em Pernambuco repercute muito bem a gestão de Ricardo em João Pessoa. Eu sei o que lula pensa sobre a Paraíba. E justamente por isso, é importante eleger Ricardo para que justiça seja feita”, ressaltou o socialista e governador pernambucano.
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Campos citou o declínio da candidatura do pré-candidato Ciro Gomes e dos dois palanques do PT na Paraíba. “A pré-candidatura de Ciro foi trabalhada com muita intensidade. Tentamos e pelejamos por concretizar uma candidatura própria, mas, por decisão de maioria dos diretórios nacional e estaduais, achamos melhor a não candidatura de Ciro”, disse ele. “Naquela ocasião, é que tomamos a posição de apoiar a candidatura de Dilma, que teria 2 palanques na Paraíba: um do PMDB e outro nosso. A candidata resolveu se manter neutra nesta situação, mas Lula não havia decidido que posição tomar”, completou.
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O Governador do Estado de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, afirmou que considera desrespeitosa a falta de um candidato a um debate político. Segundo Campos, essa é uma postura desrespeitosa com a democracia e com o povo paraibano. A afirmação foi feita durante a entrevista coletiva concedida pelo socialista aos jornalistas paraibanos.
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“É um desserviço para a democracia não comparecer a um debate. Considero desrespeitosa a falta do governador Maranhão. Ele não foi fiel sequer aos seus correligionários, que merecem ouvir suas propostas. Quem não é capaz de representar suas ideias, não tem condições de representar seu povo. Quem não aguenta ir para debate, que deixe a vida pública”, sentenciou Campos.
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O governador pernambucano finalizou seu discurso criticando a postura de meios de Comunicação que agem de maneira parcial e tomam partido por determinada coligação. “A liberdade de imprensa deve ser traduzida da melhor maneira. A velha república não pode estar presente na imprensa. O que diferencia o Brasil de outros países emergentes é o valor da nossa democracia. Chegamos à maioridade democrática apenas agora. Há 21 anos nós votamos livremente. A imprensa deve seguir essa lógica. Não há como admitir a parcialidade desmedida”, completou.
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