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http://www.youtube.com/v/rLN1niM3KG8Bem vindo(a) ao blog da JSB-JP, segmento organizado do Partido Socialista Brasileiro (PSB), atuando no Extremo Oriental das Américas (João Pessoa-PB).
O PSB sempre lutou para trazer sua militância e as camadas oprimidas do povo para a arena da ação política e da participação direta nos rumos da nação, despertando da apatia política e do conformismo com uma realidade que lhes é adversa. O PSB foi pioneiro na campanha do petróleo, com a atuação parlamentar de Hermes Lima e com a organização popular através da UNE, dirigida na época por socialistas: Roberto Gusmão (1947/48) e Rogê Ferreira (1949/50). Na questão agrária, desde 1948, fizeram propostas inovadoras como as cooperativas agrícolas que produziriam alimentação, trabalho e renda em terras abandonadas na periferia de São Paulo ou o Código da Terra, que incluía a distribuição, a questão ecológica, a política trabalhista e agrícola.
João Mangabeira foi Ministro de Minas e Energia e depois Ministro da Justiça no período parlamentarista do governo Goulart. Aurélio Viana, Barbosa Lima Sobrinho, Domingos Vellasco, José Joffily, Jamil Haddad, Adalgisa Nery e muitos outros foram lideranças parlamentares nacionalmente respeitadas. Em 31 de março de 1964, deu-se o golpe militar que derrubou Goulart. Em 1965, o Ato Institucional nº2 extinguiu os partidos políticos.O poder nu (parte II)
Bertrand Russell (*)
A história grega nos fornece, como num laboratório, um grande número de experimentos em pequena escala que são de grande interesse para os que estudam o poder político. Os governos monárquicos hereditários da época homérica chegaram ao fim antes do começo dos registros históricos, sendo sucedidos por uma aristocracia hereditária. Na altura em que começa a história digna de crédito das cidades gregas, havia uma luta entre a aristocracia e a tirania.
Com exceção de Esparta, a tirania foi vitoriosa, durante certo tempo, em toda a parte, mais foi substituída pela democracia ou por uma restauração da aristocracia, às vezes sob a forma de plutocracia. Esta primeira época de tirania abrangeu uma grande parte dos séculos VII e VI A. C. Não foi uma época de poder nu, como ocorreu no período posterior, de que me ocuparei de modo especial. Não obstante, preparou o caminho para a desordem e a violência das épocas posteriores.
A palavra "tirano" não implicava, originariamente, quaisquer qualidades más no governante, mas apenas ausência de um título legal ou tradicional. Muitos dos primeiros tiranos governaram sabiamente, com o assentimento da maioria de seus súditos. Seus únicos inimigos implacáveis, regra geral, eram os aristocratas. A maioria dos primitivos tiranos era constituída de homens muito ricos, que compravam o poder e se mantinham mais devido a meios econômicos do que militares. Devem ser comparados mais aos Medieis que aos ditadores de nossos dias.
Os primeiros tempos de tirania foram aqueles em que a cunhagem de moeda passou a ser usada, sendo que isso teve o mesmo efeito, quanto ao aumento do poder dos homens ricos, que o crédito e o papel-moeda em tempos recentes. Tem-se afirmado - embora eu não seja competente para julgar se com razão ou não - que a introdução da moeda estava ligada ao aparecimento da tirania; a posse de minas de prata, certamente, era uma ajuda para o homem que ambicionava tornar-se tirano. O uso do dinheiro, quando recente, perturba profundamente os costumes antigos, como se poderá ver em regiões da África que não se acham há muito sob domínio europeu.
Nos séculos VII e VI antes de Cristo, tal efeito foi aumentar o poder do comércio e diminuir o das aristocracias territoriais. Antes do domínio da Ásia Menor pelos persas, as guerras, no mundo grego, eram poucas e sem importância, sendo que apenas uma pequena parte do trabalho de produção era executada por escravos. As circunstâncias eram ideais para o poder econômico, que debilitou o domínio da tradição do mesmo modo que o industrialismo a fez no século XIX.
Enquanto houve possibilidade de que todos fossem prósperos, o enfraquecimento da tradição foi mais benéfico do que prejudicial. Produziu, entre os gregos, um progresso mais rápido da civilização do que jamais ocorrera antes - com a possível exceção dos quatro últimos séculos. A liberdade da arte, das ciências e da filosofia gregas é a de uma época próspera, que não sofreu os entraves da superstição. Mas a estrutura social não possuía o vigor requerido para resistir ao infortúnio, e os indivíduos não tinham os padrões morais necessários para evitar crimes desastrosos, quando a virtude não mais conduzia ao êxito. Uma longa série de guerras diminuiu a população livre e aumentou o número de escravos.
A própria Grécia caiu, finalmente, sob o domínio da Macedônia, enquanto que a Sicília helênica, apesar de revoluções cada vez mais violentas, guerras civis e tiranias, continuou a lutar contra o poder de Cartago e, depois, de Roma. As tiranias de Siracusa merecem a nossa atenção, tanto por apresentar um dos exemplos mais perfeitos de poder "nu", como por haver influenciado Platão, que teve uma disputa com o velho Dionísio e procurou fazer com que o mais jovem se tornasse seu discípulo. As opiniões dos gregos posteriores, de todas as épocas subseqüentes, sobre os tiranos gregos em geral, foram grandemente influenciadas pelos contactos infortunados dos filósofos com Dionísio o Antigo e seus sucessores nos maus governos siracusanos.
(*) Filósofo, matemático, político e ativista.
(continua...)
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Bertrand Sousa (*)
O evento acontece neste sábado (18/04) na Escola David Trindade e na Praça do Coqueiral, ambos localizados em Mangabeira, zona sul de João Pessoa. A partir do tema “Autonomia se conquista com raça”, o Encontro deve reunir diversos coletivos e artistas que integram o Movimento Hip-Hop da Paraíba.
De acordo com Júnior Soh, um dos organizadores, os objetivos são: discutir as relações entre o poder público e a inclusão social; mapear o Movimento Hip-Hop no Estado, para saber com exatidão onde estão os núcleos e artistas, quantos estão em atividade e quem faz parte de cada grupo; defender a organização do Movimento e unificar as lutas municipais a partir da Capital.
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A programação tem início às 09h da manhã, na Escola David Trindade, com oficinas arte-culturais dos quatro elementos da cultura Hip-Hop: dança de rua (Break), grafite, rima e discotecagem. O encerramento acontece a partir das 17h na Praça do Coqueiral, com shows musicais de: (S.D.S) Síndrome do Sistema (PB), Reação (PB), Agregados (RN) , Tiger (PE) e convidados.
O “I Encontro Paraibano de Hip-Hop” tem apoio da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), através das secretarias de Juventude, Esporte e Recreação (Sejer), Desenvolvimento Social (Sedes) e Educação (Sedec). O gabinete do vereador Bira, a Juventude Socialista Brasileira na Paraíba (JSB-PB), a Du Cangaço Produções, entre outros, também apóiam esta iniciativa.
Companheiros da JSB estarão participando do evento. É mais um motivo para prestigiarmos a arte e o trabalho dos grupos musicais, rappers, dançarinos de Break, disc-jóqueis e grafiteiros do nosso Estado. Será uma grande celebração do Movimento Hip-Hop, que se fortalece a cada dia nos mais diversos espaços da vida urbana.
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(*) Jornalista e Secretário de Comunicação da JSB-JP.
Eleição no Ensino Presencial
Eleição no Ensino à Distância
A proposta metodológica organizou este curso de formação em módulos, com vídeo-aulas, grupos de debate e material impresso especialmente desenvolvido para esta ocasião. O mesmo processo de socialização e troca de conhecimento ocorrerá nos principais diretórios do PSB em todo o País, durante o ano de 2009. O objetivo é fundamentar ainda mais os integrantes do Partido para o debate político com a sociedade, aliando crescimento – verificado pelos números do TRE – com a qualidade teórica e prática do discurso socialista.
A educação profissional e tecnológica deve apontar para o resgate da compreensão não só dos meios de produção em cada momento histórico, mas também as relações sociais e políticas que se estabelecem na sociedade, de forma que o trabalhador tenha domínio da técnica e conhecimento sobre o que produz. Para isso, é necessário fortalecer a área da formação profissionalizante, através de um Sistema de Educação Profissional e Tecnológico em todos os níveis, como parte estruturante de uma política consistente de desenvolvimento e inovação tecnológica e parte do Sistema Nacional de Educação que lutamos para constituir.
Militantes da JSB participaram ativamente do debate, levantando propostas e destacando os avanços e conquistas da juventude pessoense a partir da gestão socialista do PSB a frente da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). De acordo com o secretário municipal da JSB-JP, Rômulo Halysson, ainda temos muito para avançar nas PPJs aqui na Capital, mas é preciso reconhecer a dimensão e complexidade que envolve a questão e trabalhar de forma conjunta, observando os resultados das conferências de juventude.